BBB "15"
— Em relação a um paredão triplo, as pessoas têm que se dividir, é mais difícil decidir em quem votar. Não mostra que eu sou errada com meu jeito. As pessoas podem optar por quem querem ver. Eu realmente mostrei quem eu sou, talvez os outros participantes ainda tenham novidades, uma mudança de comportamento — avaliou a auxiliar de enfermagem.
Angélica, aliás, se assustou ao saber que os filhos deixaram de ir à escola por causa de ataques a ela, e falou que só vai processar por racismo quem fizer algo direto:
— Deve ser muito duro assumir que tem uma negra em um programa tão bacana que é inteligente, bonita, mãe, que luta de forma simples e honesta. Só vou dar continuidade aos processos iniciados pela minha família se for algo muito direcionado a mim. Que me ofenda muito. Porque agora vai aparecer muito papagaio de pirata querendo se aproveitar da minha imagem, e eu não estou para isso — explicou a ex-sister, que lembrou o episódio com Luan no início do programa: — Dentro da casa não senti preconceito. O Luan foi infeliz num comentário, e eu como negra tinha a obrigação de falar e expor o que eu acho. Se ele se porta como tal, o problema é dele. Não generaliza quem está ali dentro. O fato de ser negra não quer dizer que posso roubar.
Futuro
Fora do confinamento após 36 dias, ela não acredita que conseguirá voltar a atuar na área médica. Por isso mesmo, pretende aproveitar todas as oportunidades que surgirem.
— Eu não tenho vocação para artista. Eu trabalho na área da saúde. Então, eu tenho dois caminhos que posso seguir: tentar voltar para a área hospitalar, o que eu acho um pouco mais complicado. Ou entrar no ramo da publicidade, que eu também gosto de fazer. Lidar com pessoas, festas e eventos. Antes de entrar no “BBB”, eu havia passado em um processo seletivo para entrar no (Hospital Albert) Einstein. Mas acho difícil eles me ligarem agora para me chamar — explicou Angélica, que não posaria nua por causa da mãe e dos filhos: — Não tenho nem corpo para isso. Mas, por mim, com certeza.
Sobre o jogo
Questionada sobre a opção de se expor no jogo, Angélica disse que não exagerou em suas atitudes e que não comprou briga de ninguém dentro da casa.
— Quando eu entrei no programa a maior preocupação era ser eu. Porque a minha vida teria que continuar quando eu saísse. Seria péssimo eu me moldar como uma pessoa que não sou. Tudo tem um preço — diz a ex-sister, que discordou dos comentários da irmã sobre ela não ser tão altiva no dia a dia: — Érika sabe que eu sou estressada. Mas em casa tem a minha mãe e ela. Lógico que se a minha mãe falar qualquer coisa para mim, eu vou baixar a bola, ficar quieta, por respeito, mesmo ela estando errada. Já com as pessoas fora de casa... Nós duas temos amizades diferentes. Quem me conhece sabe que sou assim, estourada mesmo.
Para a auxiliar de enfermagem, Fernando, que não se despediu dela, está querendo passar uma imagem de bom moço após a eliminação de Aline.
— Ele está analisando a casa aos olhos dele agora. Ele sempre foi de falar, ajudar todo mundo, para que cada um melhorasse. Ele viu o pau fechando na prova do líder e fez a egípcia. Foge totalmente do cara que eu conheci. A garota saiu, ele resolveu ficar no cantinho dele, vendo o circo pegar fogo. Por que não continuou na mesma postura de antes? Ele poderia estar com Aline e continuar com a postura que ele entrou — falou a paulista, que exemplificou a situação: — Eu tenho uma posição, agora que eu tenho alguém, acho que o jogo está ganho e não preciso me enturmar. Não preciso mais puxar a orelha do Luan, quando ele fala algo que não deveria, deixa ele se ferrar.
Angélica, aliás, não concordou com o convite para o cinema que o produtor cultural fez a Amanda:
— Achei ridículo. Um cara que falou que a menina estava transformando uma história de amor em filme de terror, vai chamá-la por que? Qual foi a jogada? Não entendi.
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