sábado, 21 de fevereiro de 2015

Moradores e comerciantes de Capim Macio sofrem com onda de assaltos. Bairro de Capim Macio, onde o IPTU é um dos mais caros da cidade, continua entregue a ação dos bandidos

ALÔ, POLÍCIA

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Em diversos locais de Natal, embora o aumento do policiamento ostensivo esteja acontecendo em toda a capital, os bandidos ainda encontram facilidades para causar terror na população. Um desses casos é a rua Antônio Farache, que fica na bairro de Capim Macio, zona Sul da cidade. Lá, na noite desta quinta-feira (19), bandidos fizeram um arrastão em mais uma residência.

O fato aconteceu por volta das 19h. Um estudante universitário foi visitar os avós, porém, quando ele parou o carro em frente à casa, três homens cercaram o veículo e renderam o rapaz, o obrigando a entrar no local. Na residência, a avó e o avô do estudante, um senhor de 80 anos da reserva da aeronáutica, também foram rendidos, enquanto os criminosos fizeram um arrastão na residência. Segundo informações da polícia, os assaltantes ficaram cerca de 20 minutos no local, antes de fugirem.

Se já não bastasse o susto, os bandidos escaparam com o carro do jovem, um Palio de cor preta, e também levaram o rapaz como refém. A família entrou em desespero e rapidamente informações e fotos do jovem raptado foram espalhadas pelas redes sociais. Pouco tempo depois, a vítima foi libertada nas proximidades do IFRN da cidade de Parnamirim. Até agora os suspeitos e o carro não foram encontrados.

A ocorrência, por sinal, não foi a única da rua nos últimos tempos. Nem mesmo o fato da Antônio Farache ficar ao lado de um movimentado supermercado de Natal, faz com que a bandidagem fique receosa. “Aqui os crimes acontecem todos os dias. Direto mesmo. E não tem mais horário não. Essa rua não tem muito movimento, por isso a situação é ainda pior. Se você observar, poucas pessoas andam por aqui. A maioria só passa de carro”, disse uma mulher que não quis se identificar.

De fato, na manhã desta sexta-feira (20), quando o JH foi até a região, poucas pessoas foram vistas circulando pela rua. Elaine Cristina, que trabalha como atendente em uma academia, relatou que toma alguns cuidados para andar pela rua, mas ainda assim ela quase foi vítima de um assaltante. “Geralmente eu não trago o celular quando venho trabalhar, exatamente por saber do perigo que é essa rua. Uma vez, por volta das 15h, quando eu estava saindo para almoçar um home chegou e me pediu o celular, só que eu não estava com o aparelho”.

Já uma senhora, moradora de um condomínio na rua Antônio Farache, disse que foi assaltada assim que saiu do local. “Eu tinha acabado de sair do estacionamento. Quando dobrei a esquina, os bandidos me renderam e levaram o meu carro. Foi tudo muito rápido. Foi só sair do campo de visão da portaria que eles me abordaram”.

O JH entrou em contato com o 5º Batalhão da Polícia Militar, que informou que viaturas fazem rondas constantemente pela região, mas pelo bairro de Capim Macio ser muito grande, fica inviável estar em todas as ruas ao mesmo tempo. O BPM também destacou que a família vítima de um arrastão nessa quinta-feira recebeu toda a assistência necessária.

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