sábado, 2 de janeiro de 2016

Funcionários da Urbana fazem limpeza na orla de Ponta Negra

PÓS-RÉVEILLON

 A mais famosa praia de Natal não teve shows de música públicos para receber o novo ano, mesmo assim muita gente escolheu Ponta Negra para ver 2016 chegar. O ponto turístico também abre o ano sem que nenhum dos banheiros públicos estivesse aberto. Pelo menos, a limpeza da praia nesses primeiros momentos de janeiro foi garantida pelos profissionais da Companhia de Serviços Urbanos (Urbana).

Marcelo LimaFuncionários da Urbana realizaram a limpeza da orla logo nas primeiras horas da manhãFuncionários da Urbana realizaram a limpeza da orla logo nas primeiras horas da manhã

Logo no início da manhã de hoje, um trio de amigos ainda estava no calçadão, comemorando o ano novo. Isadora Felipe de Souza, de 22 anos, e o representante comercial Bruno Dantas, 27 anos, foram prestigiar uma amigo que comercializa bebidas no calçadão. “Já passei a virada de um ano aqui e teve muito show bom, mas dessa vez deu pra aproveitar uma banda que teve aqui no hotel”, contou Isadora.

O casal chegou tarde, mas não perdeu a oportunidade de se divertir até de manhã neste dia primeiro. “Quando a gente chegou ainda deu tempo de ver os últimos fogos”, brincou. Como os dois beberam, eles estavam esperando uma carona amiga. “Ela já queria ter ido embora, mas a gente veio de carona pra poder beber. Aí a gente está esperando uma corona pra voltar”, admitiu Bruno.

Ao lado do grupo, um gari já trabalhava na limpeza do calçadão. No total, 16 profissionais de limpeza urbana removiam o lixo com o auxílio de dois caminhões na manhã de hoje. À tarde, outra equipe faz o trabalho.

Como só houve queima de fogos na principal praia de Natal, o movimento pela manhã não era intenso. Pela experiência de anos, os comerciantes de Ponta Negra aguardam mais banhistas a partir das 11h de hoje.

Infraestrutura

Ponta Negra recebeu 12 banheiros novos no início de 2015 juntamente com os quiosques remodelados. Mas os banheiros entraram 2016 sem funcionar. “Gosto muito dessa praia, mas quando lembro que não tem banheiro nem gosto de vir. Eu estou segurando o xixi desde o ano passado”, ironizou Isadora Souza.

Segundo a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), os banheiros foram alvo de vandalismo. O prejuízo seria algo em torno de R$ 80 mil. Na mais recente reportagem da TRIBUNA DO NORTE sobre o assunto em 20 de dezembro de 2016, a secretaria informou que até o fim de dezembro os equipamentos públicos estariam recuperados, exceto os do módulo seis. Esses devem estar prontos até o final de janeiro.

O garçom Felipe Alves, de 27 anos, acredita que o material dos banheiros poderia ser melhor. “Nesse banheiro aqui o problema foi só a válvula de descarga, que é fraca. Aí quebra logo. Nos supermercados e shoppings, você pode ver que melhor e duram mais”, comparou.

Os turistas também estão insatisfeitos com a complicada acessibilidade da praia. Mesmo para quem não tem limitações, o acesso à areia é difícil. Para o marido da turista Márcia Lima, é praticamente impossível chegar à orla com a cadeira de rodas. O casal veio de João Pessoa passar um mês na capital vizinha na casa do irmão. “Aqui não tem rampa. É uma praia muito bem falada, mas pra mim foi uma decepção”, sentenciou.

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