A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de
Vigilância em Saúde (DVS) e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ),
realiza o Dia “D” da Campanha de Vacinação Antirrábica 2015 para cães e
gatos a partir a partir dos três meses de idade, no próximo sábado, dia
16 de janeiro, das 7h às 13h.
A abertura do Dia
“D” será às 8h na sede do Centro de Controle de Zoonoses e terá a
participação do secretário municipal de saúde, Luiz Roberto Fonseca, do
chefe do CCZ, Alessandre Medeiros, do gerente do Distrito Sanitário
Norte II, Aldair Bezerra, da diretora do Departamento de Vigilância em
Saúde, Juliana Araújo, diretores de unidades de saúde e profissionais de
saúde.
Segundo o diretor do Centro de Controle de
Zoonoses, Alessandre Medeiros, a estrutura do Dia “D”, é composta por
159 postos fixos, 667 servidores, dentre eles coordenadores,
supervisores, veterinários, motoristas, digitadores, socorristas,
auxiliares de serviços gerais, sendo 318 vacinadores. A expectativa é
vacinar aproximadamente 90.675 cães e 40.107 gatos, totalizando 130.782
animais.
Úrsula Torres, gerente técnica do CCZ,
explica que a vacinação antirrábica de cães e gatos é a mais importante
das medidas de controle da raiva, pois na cadeia epidemiológica esses
animais são os mais importantes transmissores do vírus rábico para o
homem e que tal medida diminui o número de animais susceptíveis.
Iniciado
em 16 de novembro de 2015, em Natal, a campanha de vacinação teve como
estratégia quatro formas de ação: postos itinerantes, agendamento de
vacina domiciliar (a partir de três animais) e agendamento de
condomínios (a partir de três animais). A campanha segue até 29 de
janeiro de 2016.
A meta para este ano é imunizar
pelo menos 90% população canina em Natal. O Centro de Controle de
Zoonoses disponibiliza o telefone 3232-9788 para agendamentos de
acumuladores de animais e para os condomínios.
Raiva
A
principal via de transmissão da Raiva (Hidrofobia) é o contato com a
saliva contaminada de um animal doente, mais comumente através de lesão
da pele do indivíduo, uma vez que o vírus não penetra pela pele íntegra.
O modo mais comum de transmissão é a mordedura, mas o contato do vírus
com soluções de descontinuidade da pele ou com membranas nasal, bucal ou
ocular também são importantes.
Este ano, em Natal
foram notificados dois casos de raiva em quirópteros (morcegos),
especificamente nos bairros de Capim Macio e Igapó, localizados no
Distritos Sanitário Sul e no Distrito Norte do Município,
respectivamente.
Dentre os diversos reservatórios,
os quirópteros listam como os principais transmissores da Raiva no
Brasil. Morcegos não hematófagos também devem ser considerados pela sua
crescente participação no chamado ciclo aéreo da Raiva. Esses animais
estão cada vez mais domiciliados e convivem diariamente com o homem e
consequentemente com seus animais de estimação, cães e gatos que estão
expostos ao risco e contraírem a doença.
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