segunda-feira, 30 de maio de 2016

Brasil bate o Panamá no último jogo antes da Copa América Centenário sem nenhum esforço.No sábado, contra o Equador, no estádio Rose Bowl, em Pasadena, na Califórnia, será para valer.

DEU PRO GASTO

 São Paulo, SP, 30 - Não foi lá um grande teste, pelas limitações do adversário. A seleção brasileira, porém, fez o que tinha de fazer. Venceu o Panamá por 2 a 0, neste domingo, no estádio Dick’s Sporting Goods Park, em Denver, no único amistoso antes da estreia na Copa América Centenário, nos Estados Unidos. No sábado, contra o Equador, no estádio Rose Bowl, em Pasadena, na Califórnia, será para valer. 

 A rigor, o Panamá é como aquele sparring contratado para apanhar e permitir que o boxeador aperfeiçoe os seus golpes para a luta que realmente vale. Foi o que fez. Postou-se de maneira defensiva, permitindo à seleção treinar alguns aspectos. 

Jonas, revelado no Guarani, confirma fama de artilheiro na Seleção Brasileira
Jonas, revelado no Guarani, confirma fama de artilheiro na Seleção Brasileira
 
PACIÊNCIA PARA TOQUE DE BOLA
Um deles, que já vinha sendo exercitado e pode vir a se tornar tônica na Copa América Centenário, é o toque paciente de bola até que apareça os espaços. O problema é que, como o Panamá não forçou na marcação, não foi possível avaliar como os brasileiros se sairão quando forem pressionados na saída de bola. 


A seleção também buscou no primeiro tempo viradas de jogo e trocas de posições, principalmente com os homens de meio. Mas o time cometeu alguns erros de posicionamento defensivo e, na bola alta que foi contra a área brasileira, os zagueiros foram superados. Individualmente, destaque para Phillipe Coutinho, com algumas boas arrancadas e objetividade nas conclusões a gol. 

SOL FRACO, POUCO FUTEBOL
Como o Panamá se comportou de maneira subserviente, o primeiro tempo, disputado sob sol fraco banhando parte da arquibancada e vez ou outra com um ventinho chato, foi morno. Incapaz de empolgar os torcedores, muitos deles brasileiros que vivem nos Estados Unidos. Nem o gol de Jonas logo aos 2 minutos, quando o Panamá praticamente não havia tocado na bola, fez a "galera" explodir. 


A arquibancada só se levantou mesmo quando uma torcedora invadiu o campo para tentar fotografar os jogadores. A torcida sorriu dos dois tombos que ela levou e vaiou quando, pelo desatino, acabou algemada e presa. No mais, pouca vibração até nas três ou quatro boas chances de gol da seleção. 

BOA MUDANÇA
O técnico Dunga percebeu que o Panamá não iria atacar e fez uma alteração interessante: Hulk no lugar de Luiz Gustavo. Elias foi recuado para primeiro volante e Renato Augusto também foi posicionado mais atrás. 


O jogo até ficou mais animado, o goleiro Penedo fez defesa incrível em cabeçada de Hulk. Com o passar do tempo, Dunga, preocupado com o estado físico dos jogadores, optou por algumas mudanças que serviram tanto para novos testes como para preservar alguns jogadores mais desgastados. Lucas Lima e Gabriel entraram. 

Ambos entraram bem. A seleção se manteve no ataque e Gabriel aproveitou uma falha da zaga panamenha para fazer 2 a 0. Na comemoração, foi abraçar Dunga em agradecimento pela oportunidade. A vitória e a festa estavam garantidas. Para a torcida, ficou ainda melhor com a entrada de Kaká. Não pelo que fez em campo, mas porque, sem Neymar, ele é o maior ídolo da seleção. 

por:FutebolInterior

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