segunda-feira, 6 de junho de 2016

Infraestrutura deficiente, logística ruim e baixa qualificação são gargalos do RN, aponta estudo. Projeto “Mais RN”, do governo do Estado e da FIERN, prevê investimentos privados e públicos da ordem de R$ 171 bilhões para os próximos vinte anos

DIAGNÓSTICO

Natal - aérea porto
Reprodução
 
A reunião mensal da Diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte, realizada na última sexta-feira, 03, na Casa da Indústria, contou com apresentações da última etapa do projeto MAIS RN, feita pelo diretor-presidente da Macroplan, Cláudio Porto, e do Potypark S/A, Parque Tecnológico do Rio Grande do Norte, pelo secretário de Desenvolvimento, Flávio Azevedo, e pela secretária-adjunta da Secretaria, Vera Guedes.

O economista Marcos César Formiga, assessor técnico Corporativo do Sistema FIERN, fez uma breve explanação sobre o MAIS RN, agradecendo o empenho de todos os funcionários do Sistema e dos empresários para a elaboração do projeto. “Temos hoje um produto bem concebido”, afirmou.

O presidente Amaro Sales de Araújo fez a entrega de um exemplar impresso do projeto ao empresário Thiago Gadelha, e o vice-presidente Pedro Terceiro entregou ao secretário Flávio Azevedo. “Este é um projeto para as próximas gerações”, destacou Amaro Sales.

Cláudio Porto fez uma explanação sobre como se deu a construção do MAIS RN, destacando passivos e ativos para o estado alcançar o desenvolvimento. Entre os fatores potenciais para desenvolver o Rio Grande do Norte figuram no estudo a localização geográfica, energia renovável, reservas minerais e centros de excelência. Como gargalos aponta a carência de infraestrutura e logística e insuficiência de qualificação. “A estratégia é alavancar os ativos e neutralizar os passivos”, disse Porto.

O MAIS RN relaciona quatro eixos estratégicos e destaca 25 oportunidades, num conjunto de 64, que foram filtradas num levantamento que chegou a cerca de 400 oportunidades. O estudo prevê investimentos privados e públicos da ordem de R$ 171 bilhões para os próximos vinte anos.

PARQUE
Em sua apresentação do Parque Tecnológico o secretário Flávio Azevedo resumiu em poucas palavras a finalidade do empreendimento, que é transformar conhecimento em riqueza. Custará 37 milhões de dólares, será financiado pelo Banco Mundial, através do projeto RN Sustentável, e gerido pelo Governo do Estado, FIERN e UFRN, com um comitê gestor constituído pela FIERN, Fapern, UFRN, Sedec e Seplan.

O Parque, que será instalado próximo a praia de Pitangui, no litoral Norte, tem como objetivo principal promover o desenvolvimento social, científico, econômico, a pesquisa e a inovação tecnológica aplicadas às cadeias produtivas das energias renováveis, da mineração, da pesca oceânica e da aquicultura. Flávio Azevedo ressaltou a importância dos empresários para que o parque obtenha êxito. “Vocês terão de apresentar demandas para que o empreendimento funcione”, disse.

por:AgoraRN

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