Um cenário inimaginável há anos pode
ocorrer na atual conjuntura política: Os sem-teto e os sem-terra, que
infernizam avenidas, estradas e propriedades rurais, fecharem aliança –
ou acordo de trégua – com um Governo de Centro-direita.
O presidente da República, Michel
Temer, articula uma forte aproximação de seu Governo com o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e com entidades de sem-teto,
historicamente ligados – e financiados – pelo Partido dos Trabalhadores e
seu Governo.
Temer quer neutralizar a gritaria
nas ruas, o bloqueio de estradas e iminentes invasão de fazendas – o GSI
e a Abin acompanham de perto.
O presidente convidou o ex-líder
maior do MST, José Rainha, hoje comandante da Frente Nacional de Luta e
ainda influente entre sem-terra, para ser consultor informal sobre a
demanda do campo. Rainha esteve no Palácio e não escondeu a satisfação
para ser o interlocutor da pauta agrária.
“Queremos a volta do Desenvolvimento Agrário”, disse um Rainha animado à Coluna
O atual Governo tem carta na manga
e Temer deve atender os movimentos. A reforma agrária travou em 2015 no
Governo Dilma, quando nenhuma fazenda foi desapropriada para
assentamento – o primeiro ano sem assentamentos assinados desde a
redemocratização.
O INCRA, responsável pelas análises
demandadas, está atento à pauta. E o Ministério das Cidades deve retomar
os investimentos do Minha Casa, Minha Vida, a granel, dentro do que
pode entregar.
UOL
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