Durante a manhã, Preta também publicou um desabafo em sua página. “Me chamo Preta Maria Gadelha Gil Moreira de Godoy, tenho 42 anos, sou casada, mãe de um homem de 21 anos e avó de uma boneca de 8 meses, sou filha da mistura. Nasci em um país miscigenado, tenho em mim o sangue indígena dos meus tataravós, sangue negro do meu pai, sangue branco da minha mãe e um coração repleto de amor e orgulho pelas minhas origens”, escreveu.
“Desde muito nova convivi com o preconceito de quem não aceitava ver filho de negro em uma escola particular, de quem não consegue aceitar que uma pessoa pode se chamar Preta”, disse. “Além do nome, sempre convivi com o fato de ser diferente aos olhos da maioria; de ser a filha do cantor, de não ter corpo de modelo de passarela, de meu cabelo ser liso (sim, acreditem, tem gente que acha que eu aliso meu cabelo e com isso dizem que não aceito a minha negritude), de mostrar meu corpo no meu CD, de casar com alguém mais novo e por aí vai…”
Preta diz que foi atacada por um grupo organizado, que usava a hashtag #MM ao final de suas publicações. “São covardes, são pessoas vis, não sei quem são. Será que eu deveria não dar atenção ou querer me preocupar com isso? NÃO! Vou me defender em meu nome e de quem mais se sentiu ultrajado com essa verdadeira doença social. Essa epidemia de desamor e ódio que se alastra e atinge a todos.”
Me
chamo Preta Maria Gadelha Gil Moreira de Godoy, tenho 42 anos, sou
casada, mãe de um homem de 21 anos e avó de uma boneca de 8 meses, sou
filha da mistura. Nasci em um país miscigenado, tenho em mim o sangue
indígena dos meus tataravós, sangue negro do meu pai, sangue branco da
minha mãe e um coração repleto de amor e orgulho pelas minhas origens.
Desde muito nova convivi com o preconceito de quem não aceitava ver filho de negro em uma escola particular, de quem não conse...
por:Veja
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