Através da empresa, localizada na China, os chineses realizavam transações pelo sistema bancário americano, acobertando negócios do governo de Kim Jong-un. Assim, facilitavam a compra e venda de produtos de firmas estrangeiras, usados para aprimoramento do programa nuclear da Coreia do Norte. Apesar de estar localizada no país asiático, a empresa realizava negócios utilizando o dólar americano e, portanto, violava as restrições dos Estados Unidos impostas à Coreia do Norte.
De acordo com o jornal Washington Post, os quatro chineses trabalhavam para a firma, chamada Dandong Hongxiang Industrial Development Co. Ltd. (DHID). Entre está o acionista majoritário Ma Xiaohong, que vive na fronteira com a Coreia do Norte. Ele realiza negócios com o país desde 1996 e se beneficiava pessoalmente das transações.
Além de entrar com um processo criminal contra os quatro chineses, o Departamento de Justiça pediu o congelamento dos fundos de 25 contas em bancos da China, utilizadas para fazer negócio com a DHID. O governo alega que as contas foram usadas para lavagem de dinheiro por meio de bancos americanos.
Em resposta ao caso, o Tesouro Americano também decidiu bloquear todos os ativos que a DHID ou seus representantes possam ter sob jurisdição americana e proibiu pessoas ou entidades dos Estados Unidos de manter relações comerciais ou financeiras com a empresa e seu parceiros.
por:Veja
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