Desde que chegou ao poder, em junho, o líder filipino vem incentivando a polícia e a população a matarem pessoas suspeitas de estarem envolvidas com consumo ou tráfico de drogas. “Vocês conhecem minhas vítimas. Eu gostaria que fossem todos criminosos, para acabar com o problema do país e salvar a próxima geração da perdição”, declarou. A lista de polêmicas de Duterte aumenta a cada dia: o presidente já chamou Barack Obama de “filho da p*” e insultou a União Europeia com gestos ofensivos, pelas críticas do bloco às execuções extrajudiciais no país.
Além da comparação infeliz com Hitler, o presidente também errou o número avaliado por historiadores: cerca de seis milhões de pessoas foram massacradas durante o Holocausto, sendo grande parte vítimas judias. O presidente do Congresso Mundial Judaico, Ronald Lauder, condenou a colocação do filipino. “Essas declarações são revoltantes. O presidente Duterte deve retirá-las e se retratar”, afirmou. “Abuso de drogas é um assunto sério. O que ele disse não é apenas desumano, mas demonstra um desrespeito terrível à vida humana”.
por:Veja
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