Entre os itens que levaram à decisão, o Banco Central citou a redução nas projeções da atividade econômica para 2016 e 2017, também como a redução dos níveis de inflação. “A inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado, em parte em decorrência de quedas de preços de alimentos, mas também com sinais de desinflação mais difundida”, diz a nota.
A inflação medida pelo IPCA acumula alta de 5,78% no ano até outubro, segundo o IBGE. A meta definida pelo governo para este ano é de 4,5%, e com a margem tolerância pode chegar a 6,5%.
De acordo com o último Boletim Focus, divulgado nesta segunda feira, os analistas de mercado estimam que a economia terá retração de 3,49%, e a alta será de 0,98% em 2017. Esta é a sexta semana seguida de baixa nas estimativas para o PIB do ano que vem, e a oitava semana seguida de baixa para 2016. Na semana anterior, os números eram de 1% e -3,40%, respectivamente.
Em relação ao cenário externo, há preocupação com os rumos da economia americana. A última ata do Fed (Banco Central americano) sinaliza que uma trajetória de aumento dos juros no país, atualmente entre 0,25% e 0,5%, pode começar ainda neste ano. “Há elevada probabilidade de retomada do processo de normalização das condições monetárias nos EUA no curto prazo e incertezas quanto ao rumo de sua política econômica”
A Selic é a taxa usada como referência para definir os juros pagos em diversos contratos do sistema financeiro, de empréstimos para a compra de imóveis a cartões de crédito.
(Veja.com)
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