“Está desinchando, está respirando sem ajuda de aparelhos, retiraram essa madrugada, já está comendo sem ajuda de sonda e depois de muitos dias de angústia, consegui ouvir a voz dele novamente”, diz o texto.
Desorientado, o atleta perguntou ao seu pai o que havia ocorrido, e se lembrava de que tinha ido jogar na Colômbia. “Lhe disse que haviam feito um pouso forçado, que Follman e Neto estão aqui no hospital também é que estão bem. Mostrei um vídeo que minha família mandou pra ele e ficou feliz.”, relatou Flavio Ruschel, que agradeceu as orações e o apoio recebido.
Velório
O velório coletivo de 50 das vítimas do acidente em Medellín aconteceu na tarde deste sábado, na Arena Condá, o estádio da Chapecoense. A cerimônia contou com a presença de familiares das vítimas, personalidades do futebol, como o presidente da Fifa, Gianni Infantino, o treinador da seleção brasileira Tite, e do presidente Michel Temer – que nada falou. Além das bênçãos aos que estavam sendo velados, houve muitos agradecimentos à Colômbia, especialmente à equipe do Atlético Nacional.A colocação dos 50 caixões foi acompanhada por muitas lágrimas dos familiares. Apesar da chuva cada vez mais forte, a torcida não arredou pé e acompanhou cada um dos discursos oficiais. O prefeito da cidade, Luciano Buligon, vestindo uma camisa do Atlético Nacional, fez agradecimentos especiais ao povo colombiano. Anunciado logo após o presidente Michel Temer – que não foi vaiado ou exultado – o embaixador da Colômbia, Alejandro Borda, foi efusivamente aplaudido.
Houve ainda orações, e discursos do apresentador Cid Moreira e do presidente da Fifa, Gianni Infantino. A cerimônia terminou com mensagens de jogadores, como Neymar, no telão e com uma volta dos familiares pelo gramado, com imagens dos heróis que se foram. Pela primeira vez, a torcida se agitou, ao ritmo do hino do clube, como se iniciasse, depois do luto, o renascimento da Chapecoense.
(Veja.com)
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