ISTO É BRASIL
Na mesa de despachos da juíza Sueli Armani, da 1ª Vara de
Execuções Criminais de Taubaté, no interior de São Paulo, havia na
semana passada dois cartapácios de papel que traduzem capítulos
rumorosos da indignação dos brasileiros com crimes recentes de imensa
repercussão.
Num deles, há o processo de Roger Abdelmassih, 74 anos,
condenado a 181 anos de prisão por abusar sexualmente de pacientes em
sua clínica de reprodução humana. No outro, está a hedionda história de
Anna Carolina Jatobá, condenada a 26 anos e oito meses de prisão pela
morte da enteada, a menina Isabella Nardoni que, em 2008, com apenas 5
anos de idade, foi jogada do sexto andar do apartamento onde passa os
finais de semana com a madrasta e o pai, Alexandre.
No caso do médico-monstro, Sueli concedeu o benefício da
pena em prisão domiciliar – ele cumpria a sentença desde 2014, no
Complexo Penitenciário de Tremembé. Em relação a Anna Carolina, que
pedira progressão ao regime semiaberto, até a sexta-feira a decisão não
havia saído, mas tudo indicava o caminho da soltura. A reação foi
imediata.
(Veja.Abril.com.br)
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