segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Militar é preso por vazar informações para traficantes do Rio. Forças Armadas e agentes das polícias fazem uma operação integrada em sete favelas; traficantes também foram detidos nesta manhã

FALSO MILITAR
 Exército patrulha praia de Copacabana
 Soldados das Forças Armadas patrulham a praia de Copacabana como parte de um plano de combate ao crime organizado e a onda de violência nas ruas do Rio de Janeiro (Sergio Moraes/Reuters)


Um militar do Exército foi preso na manhã desta segunda-feira por vazar informações das operações das forças de segurança do Rio de Janeiro para traficantes. Matheus Ferreira Lopes Aguiar, de 19 anos, vinha sendo monitorado há tempos por conta do seu suposto envolvimento com o crime organizado. Ele teve a prisão temporária decretada e foi detido por agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod).

Aguiar foi um dos alvos de uma operação integrada entre as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e as polícias do Rio. As autoridades estão cumprindo ordens judiciais em seis favelas da cidade, Jacarezinho, Alemão, Manguinhos, Mandela, Bandeira Dois, Parque Arará, além do Condomínio Morar Carioca. Atuam na operação a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança Pública e a Agência Brasileira de Inteligência.

Traficantes foram detidos e encaminhados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio. Também foram apreendidas armas e drogas na operação. Ainda não foram divulgadas informações consolidadas sobre o número de pessoas presas nesta manhã. 

A Secretaria de Estado de Segurança informou que os militares fazem o cerco em pontos estratégicos das favelas para garantir a manutenção da ordem nas regiões. Algumas ruas foram interditadas e os espaços aéreos estão controlados, com restrições para aeronaves civis, mas sem interferência nas operações dos aeroportos Santos Dumont e do Galeão.

Desde as 5h, representantes de todas as instituições envolvidas estão no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, monitorando a operação e orientando os policiais e militares que estão na rua.

(Veja.Abril.com.br)

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