
Na manhã desta terça-feira (22), a reportagem da Inter TV Cabugi esteve no local e flagrou cinco ambulâncias paradas do lado de fora da unidade, por estarem com as macas retidas no hospital. Sem se identificar, um motorista disse que a ambulância chegou a ficar sem funcionar quase quatro horas.
Com 91 anos, dona Severina, do município de Passa e Fica, chegou ao Walfredo Gurgel com o fêmur quebrado, e aguarda em uma uma maca no corredor por uma cirurgia. A neta dela, Gerlândia Santos, fala que a avó tem passado por dificuldades. “Sempre ela reclama de dor. É difícil, não tem conforto nenhum pra ela, não tem espaço”, lamentou.

Em nota, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel informou que 40 pacientes diabéticos que precisam de intervenções vasculares e exames deveriam ser atendidos no Hospital Ruy Pereira, e, como este serviço não está sendo cumprido, foram encaminhados à maior unidade hospitalar do estado. Isso acaba, de acordo com a nota, agravando ainda mais a superlotação.
Ainda segundo a assessoria imprensa do Walfredo Gurgel, o Hospital Deoclécio Marques de Lucena firmou o compromisso de receber mensalmente uma média de 30 pacientes do HMWG, mas o acordo não tem sido cumprida.
A nota diz ainda que a violência urbana que o Rio Grande do Norte tem enfrentado e o elevado número de internações por acidentes de trânsito (moto, em sua grande maioria) também contribuem para a superlotação.
(G1/RN)
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