Marco Aurélio de Mello, herança de Fernando Collor para o Poder Judiciário brasileiro, suspendeu decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou a indisponibilidade dos bens da Construtora Odebrecht no valor de até 2,1 bilhões de reais.
Na sequência, o benevolente magistrado suspendeu decisão idêntica, do mesmo TCU, relacionada a OAS.
O objetivo dos bloqueios que totalizavam
4,2 bilhões de reais, era a garantia do ressarcimento de prejuízos em
duas obras da Odebrecht e OAS na refinaria Abreu e Lima, causados pelo
esquema de cartel, corrupção e superfaturamento investigados na Operação
Lava Jato.
Eis que agora, chega-nos a
informação, através da Associação da Auditoria de Controle Externo do
TCU, que a decisão do ministro tomou como base seus próprios votos no
julgamento de outros três mandados de segurança.
O detalho sarcástico é que nesses outros
três julgamentos, Marco Aurélio foi voto isolado entre todos os
ministros, tendo perdido em plenário as três votações.
Favoreceu as empreiteiras em
detrimento do povo brasileiro, no avesso do pensamento da Corte, guiado
exclusivamente pela sua cabeça.
(Jornal do País)
Nenhum comentário:
Postar um comentário