BRASIL, POLÍTICA
O empresário Antonio Celso Grecco, que comemorou decreto de Temer que
beneficiou a Rodrimar (Marivaldo Oliveira/Código19/Folhapress)
Com influência notória na área de portos desde a década de 90, o presidente Michel Temer (MDB)
nega a acusação de recebimento de propina feita pelo Ministério Público
Federal no caso do decreto dos portos e afirma que não beneficiou a Rodrimar,
empresa-pivô da investigação. Em linha com o Palácio do Planalto, a
própria empresa diz que a medida não a favoreceu. “Quero saber os
motivos da prisão. Tenho certeza de que, se isso não for tratado com
sensacionalismo, não enfraquecerá o governo, porque o presidente Temer
não tem nada a ver com isso. O decreto dos portos não beneficia a
Rodrimar”, disse o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, o
mesmo que ameaçou apresentar pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que autorizou as prisões na quinta-feira, 29, de pessoas próximas ao presidente, como o coronel João Baptista de Lima Filho, o advogado José Yunes e o ex-ministro Wagner Rossi, que presidiu a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) com aval de Temer, além do empresário Antonio Celso Grecco, dono da Rodrimar.
VEJA, no entanto, teve acesso a uma mensagem de Grecco que
desmente essas versões. Em e-mail enviado a funcionários e advogados da
empresa em 16 de maio de 2017, seis dias depois da edição do texto sobre
portos, ele comemora a medida.
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