Renúncia de Carlos Eduardo será sem prejuízos para Natal, concordam vereadores. Para situação, nada muda porque prefeito tem ótimos auxiliares. Para oposição, não muda porque gestão “não era lá essas coisas”

OPOSIÇÃO E SITUAÇÃO
 
 Fernando Lucena e Nina Souza concordam que impacto será mínimo com renúncia do prefeito

Se o que está segurança o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, do PDT, o cargo é o receio de entregar a gestão cidade, os vereadores de oposição e de situação tranquilizam: prefeito, pode ir tranquilo. Isso porque, para eles, uma eventual renúncia do chefe do Executivo para disputar o Governo do Estado neste ano não causaria prejuízos a administração pública, segundo a situação, porque ele tem ótimos auxiliares para dar conta e, para a oposição, porque a gestão dele “não é lá essas coisas”.

A possibilidade do prefeito renunciar a Prefeitura para disputar o Governo foi novamente noticiada na segunda-feira, quando Carlos Eduardo afirmou que ainda não se decidiu sobre o caso, mas que tinha uma pesquisa de opinião que apontava que o povo de Natal considera “natural” que ele seja candidato a governador”. “É normal, próprio da atividade político”, afirmou Carlos Eduardo na entrevista.

“Natal não perde nada. Não vejo isso não. É uma administração sem muitas novidades, pagando a folha, agora, porque vinha atrasada. Só está pagando por causa das eleições, mas muito pobre, muito fraco. Ninguém vai sentir falta dele não”, avaliou o vereador Fernando Lucena, do PT.

Para a líder do prefeito na Câmara Municipal, Nina Souza, do PEN, a situação é diferente. Porém, sem perdas para a Capital potiguar. “A gestão é feita por várias pessoas e Carlos Eduardo conseguiu concretizar uma gestão descentralizadas, vários secretários responsáveis”, afirmou a vereadora.

Segundo Nina Souza, inclusive, a previsão é que a situação não mude quando o vice, Álvaro Dias, do PMDB, assumir a chefia do Executivo municipal. “Muitos secretários serão absorvidos pelo vice, que é um homem com experiência, que conhece natal, trabalhou em natal como médico”, acrescentou ele.

 (Ciro Marques/AgoraRN)