ELEIÇÕES 2018
Flávio Rocha revelou que estava "angustiado" com os rumos do País
Agora é oficial: o empresário Flávio Rocha está filiado ao PRB e deve
disputar a presidência da República pelo partido, trabalhando para se
tornar o “produto político” que uma nova demanda de eleitores procura.
Pelo menos, foi isso que Flávio Rocha afirmou no evento desta
terça-feira, 27, realizado em Brasil, oficializando a filiação dele no
partido.
“Há uma demanda de um novo eleitor, que melhorou e galgou
um novo patamar de cidadania e, estranhamente, não se encontra
representado em todos os projetos políticos que já se apresentaram até
agora. É um inexplicável e gigantesco vácuo que acho que nós,
conjuntamente, podemos atender essa demanda. A demanda existe, falta o
produto político na prateleira e é isso que venho propor a vocês, que a
gente construa projeto em cima desse manifesto”, afirmou Flávio Rocha.
Flávio
Rocha já havia lançado, em fevereiro, o movimento “Brasil 200”, que
agora deixará de ser um simples “manifesto” de empresários e dos que
defende uma economia mais liberal, para ser agora uma base para um
programa de Governo.
“Para marcar posição, o Brasil 200 faria
muito melhor que uma candidatura. Mas hoje, se eu venho aqui apresentar
uma hipótese de uma candidatura do PRB, porque nós, nesse curto período
de existência do movimento, formamos a convicção que existe um
inexplicável vazio na política brasileira que pode ser ocupado por esse
grupo, por esse manifesto”, analisou.
Na última sexta-feira, 23,
Flávio Rocha comunicou ao mercado que deixaria a diretoria da Guararapes
Confecções, grupo que administra a Riachuelo, para concorrer à
Presidência nas eleições deste ano. Ele só exercerá suas funções no
cargo que ocupa até o término de seu mandato, no final de abril.
E
assumir esse compromisso de deixar a Guararapes para se lançar
candidato a presidente, como o próprio Flávio Rocha revelou, não foi
nada fácil. “De longe o melhor ano da empresa, todos os indicadores no
período de crise, isso poderia ser motivo para comemorar, mas foi um
semestre de angustia, porque de nada adianta ocupar a cabine mais
luxuosa do Titanic que caminha celeremente para o encontro do iceberg
assassino. Era assim que me sentia”, afirmou.
(Ciro Marques/AgoraRN)
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