RESSURGIU
São Paulo, SP, 25 - A análise da vitória por 1 a 0 do São Paulo sobre o
Corinthians neste domingo, no Morumbi, no primeiro jogo da semifinal do
Campeonato Paulista não deve se limitar à vantagem construída pela
equipe do técnico Diego Aguirre que lhe permite jogar por um empate
quarta-feira, em Itaquera, para avançar à decisão do Estadual.
Ao quebrar o jejum de vitórias em clássicos na temporada e vencer pela
primeira vez um dos seus maiores rivais em 2018, o São Paulo devolveu a
confiança ao seu torcedor e, se não mostrou um futebol vistoso, foi
aguerrido e lutou por cada pedaço da gramado como há muito tempo não se
via no Morumbi.
Não à toa, o time saiu de campo aplaudido pelos mais
de 42 mil torcedores que compareceram ao estádio neste domingo. Foi o
reconhecimento a uma equipe que soube se impor dentro de casa e não deu
chances para um adversário combalido.
A quantidade de desfalques
de Corinthians e São Paulo foi determinante para o baixo nível técnico
da partida. Ao todo, as duas equipes não puderam contar com 13 jogadores
neste domingo.
PROBLEMAS...
O São Paulo teve sete ausências:
Anderson Martins, Edimar, Júnior Tavares, Hudson, Valdívia, Rodrigo Caio
e Cueva. Já o Corinthians teve seis desfalques: Fagner, Balbuena,
Romero, Jadson, Renê Junior e Rodriguinho. O atacante Clayson foi para o
jogo, mas ficou no banco por estar com dores no joelho.
O Corinthians sentiu mais a falta de seus principais jogadores do que o
São Paulo. A ausência mais lamentada foi do meia Rodriguinho, que sentiu
dores no músculo posterior da coxa esquerda durante o aquecimento já no
gramado do Morumbi e acabou substituído momentos antes do jogo por
Emerson Sheik.
ESTUDADO
Sem Rodriguinho, o Corinthians era um time
acéfalo. A equipe só se preocupava em defender. O São Paulo se
aproveitou da postura extremamente defensiva do adversário e tomou conta
do jogo. Com a posse de bola e trocando passes com paciência, o São
Paulo deixou o Corinthians acuado. O problema é que o time de Diego
Aguirre insistiu demais nos cruzamentos para o meio da área e demorou
para abrir o placar.
Após domínio total por todo primeiro tempo, o gol
só saiu aos 47 minutos. Tréllez cortou o lançamento de Mantuan e
avançou em velocidade. Cássio defendeu o chute do atacante, mas Nenê,
sozinho, aproveitou o rebote para colocar o São Paulo, merecidamente, em
vantagem.
No segundo tempo, a partida mudou. O São Paulo recuou a
marcação e passou a esperar o Corinthians em seu campo de defesa. A
situação era cômoda para a equipe porque os jogadores do Corinthians
pareciam não saber o que fazer com a bola e só trocavam passes de lado.
O Corinthians não tinha a imprevisibilidade de Rodriguinho ou a visão de
jogo privilegiada de Jadson. Era um time comum e, assim, virou presa
fácil. Sobrava transpiração, mas faltava inspiração e, assim, o jogo se
arrastou até o apito final.
(por Agência Futebol Interior)
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