
Participaram do encontro com Dias Toffoli: Rafael Diniz, prefeito de Campos; André Ceciliano, presidente da Alerj; Zeidan, deputada estadual; Renato Vianna, prefeito de Arraial do Cabo; e os deputados federais Benedita da Silva, Wladimir Garotinho e Clarissa Garotinho - DIVULGAÇÃO
Rio - A verdadeira
romaria enfrentada por parlamentares, prefeitos e governadores em defesa
dos royalties do petróleo surtiu resultado: ontem o presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli e a ministra relatora das
ações que pediam revisão na lei da partilha do dinheiro do petróleo
adiaram o julgamento das ações, que seria no dia 20, para 22 de abril do
ano que vem.
A decisão foi bem recebida pelo deputado federal
Wladimir Garotinho (PSD-RJ), que preside a Frente Parlamentar em Defesa
dos Municípios Produtores de Petróleo. "O adiamento é uma gigantesca
vitória para o Rio de Janeiro. Estou com o coração aliviado com essa
notícia. Agora vamos agir na Casa Legislativa para um acordo nacional. A
prudência venceu!", comemorou o deputado.
Agora é o momento de elaborar um projeto em defesa do Rio, segundo avaliação do deputado estadual Dr. Serginho (PSL-RJ). "O adiamento nos dá um maior fôlego para trabalharmos a vitória do Estado do Rio de Janeiro e do Pacto Federativo", diz o deputado, que é presidente da Comissão Especial em Defesa dos Royalties do Petróleo da Alerj. "A Casa Legislativa poderá construir um projeto que evite este mal ao Estado do Rio de Janeiro", acrescenta Rafael Diniz, da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro).
Agora é o momento de elaborar um projeto em defesa do Rio, segundo avaliação do deputado estadual Dr. Serginho (PSL-RJ). "O adiamento nos dá um maior fôlego para trabalharmos a vitória do Estado do Rio de Janeiro e do Pacto Federativo", diz o deputado, que é presidente da Comissão Especial em Defesa dos Royalties do Petróleo da Alerj. "A Casa Legislativa poderá construir um projeto que evite este mal ao Estado do Rio de Janeiro", acrescenta Rafael Diniz, da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro).
Uma verdadeira comitiva em defesa do Rio esteve no
Supremo para sensibilizar os ministros da necessidade de adiar o
julgamento. Além de Wladimir Garotinho e sua irmã Clarissa, também
deputada federal, estiveram no STF, Rafael Diniz, presidente da
Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) e prefeito
de Campos, André Ceciliano, presidente da Alerj; Zeidan, deputada
estadual; Renato Vianna, prefeito de Arraial do Cabo; e a deputada
federal Benedita da Silva.
Segundo o Garotinho, durante reunião o presidente do
Supremo concordou com o adiamento por avaliar que a saída seja pela Casa
Legislativa."O ministro Dias Toffoli se mostrou sensível ao nosso apelo
pelo adiamento e nos informou que existem vários pedidos protocolados,
um deles assinado por vários governadores", informou com exclusividade
ao DIA.
Falência do estado
Caso
a liminar seja derrubada em abril, Garotinho avalia que será a falência
do Estado do Rio de Janeiro. O percentual dos royalties entre
municípios produtores despenca de 26,5% para 4%, e o de Participações
Especiais (PEs), de 10% para 4%. A estimativa da Agência Nacional de
Petróleo (ANP) é que o estado perderá R$ 70 bilhões em cinco anos. "Por
isso a nossa defesa em adiar para que tenhamos um grande entendimento
nacional dentro da Reforma Tributária que está sendo discutida em
Brasília", disse o deputado.
Os ministros vão decidir em 22 de abril se confirmam ou
revogam a liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia, em 2013, para
suspender um trecho da Lei dos Royalties que tratava sobre os critérios
de distribuição. De acordo com a norma sancionada pela então presidente
Dilma Rousseff, a lei aumentaria os recursos destinados a estados não
produtores de petróleo e reduziria os ganhos dos estados produtores.
Ao analisar o caso, Cármen Lúcia entendeu que essa
parte da lei causava prejuízo ao direito adquirido dos estados
produtores. Com a decisão, voltou a valer o método anterior de divisão,
que favorecia essas unidades de Federação.
(Por:Martha Imenes/O Dia)
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