MONOPÓLIO
Casa da Moeda anuncia fim do monopólio sobre produção do papel (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)
A assessoria da Casa da Moeda divulgou texto há pouco explicando a
decisão do governo de propor o fim da exclusividade da estatal para as
atividades de fabricação de papel moeda, de moeda metálica, de
cadernetas de passaporte e de impressão de selos postais e fiscais
federais no país.
O texto, segundo a Casa da Moeda, também permite que outras empresas,
devidamente cadastradas na Secretaria Especial da Receita Federal do
Brasil (SRFB), possam prestar os serviços de integração, instalação e
manutenção preventiva e corretiva de equipamentos envolvidos na produção
de cigarros e demais produtos que que demandem um maior controle de
produção.
Para evitar a interrupção dos serviços, a CMB estará habilitada
provisoriamente até 31/12/2021, período considerado adequado para que
seja realizada a habilitação de outras empresas para prestar as
atividades de controle respectivas. Mesmo durante o período em que a CMB
estiver automaticamente habilitada, outras empresas poderão ser
habilitadas e passarão a concorrer com a CMB.
Também foi previsto um período de adaptação para a retirada da
exclusividade na prestação dos serviços de fabricação de selos postais e
de cadernetas de passaportes (31/12/2023), com o objetivo de reduzir os
riscos de quebra de continuidade na prestação dos serviços, assim como a
possibilidade de exigência dos tributos no momento da ocorrência do
fato gerador, nas hipóteses definidas no texto da Medida Provisória.
A proposta não concede nem amplia incentivo ou benefício de natureza
tributária, pois a atividade que, até então, justificava a cobrança da
referida taxa deixará de ser prestada em regime de monopólio pela Casa
da Moeda do Brasil e, consequentemente, passará a ser prestada em regime
de livre concorrência, passando a ser remunerada por meio de preço
público.
(Por:Robson Bonin/Radar)
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