MINISTRO
Ministro afirmou que país está crescendo no ritmo esperado (Adriano Machado/Reuters)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta sexta-feira 22, o fim dos encargos sobre a folha de pagamento
de empregados. Segundo ele, esse é o tributo “mais cruel que existe” no
país. O governo deve fatiar em quatro partes o envio da reforma tributária e a desoneração da folha deve ficar para o meio de 2020.
“Vamos acabar com o imposto mais cruel que existe no Brasil, o
imposto sobre folha de pagamento. Você tira da informalidade. Você tem,
de um lado, o ganho de produtividade do trabalho, o emprego, o salário e
contribuições para a Previdência. (Se) está todo mundo empregado, todo
mundo pode pagar”, disse Guedes, durante discurso no Encontro Nacional
de Comércio Exterior (Enaex), no Rio de Janeiro.
Para o ministro, o Brasil está no caminho certo, avançando na
velocidade esperada pelo governo, gerando emprego de forma mais rápida
que nos últimos anos. “O mundo está desacelerando, nós
estamos acelerando. O mundo está se fechando, nós estamos começando a
abrir, depois de 40 anos fechados”, disse o ministro.
Segundo ele, o PIB do país crescerá mais que o dobro no ano que
vem, dando início a uma dinâmica virtuosa, que ajuda a deflagrar o
investimento de longo prazo, junto com a queda nos juros. “Na
margem (série com ajuste sazonal), (a economia) já está acelerando, a
gente já chega ao final do ano crescendo bem acima de 1%. Em setembro
sobre setembro do ano passado, já está 2% e pouco. Para o ano que vem, a
gente já está relativamente seguro de que ela já cresce mais que o
dobro que cresceu este ano”, afirmou o ministro.
Na semana passada, o Banco Central informou que seu Índice de
Atividade (IBC-Br) registrou alta de 0,91% no acumulado do terceiro
trimestre do ano, na comparação com o segundo trimestre pela série com
ajuste sazonal. No terceiro trimestre em relação ao mesmo trimestre de
2018, a economia cresceu 0,99%. Na comparação entre os meses de setembro
de 2019 e setembro de 2018 houve elevação de 2,11%.
Guedes complementou que a abertura da economia será gradual,
acompanhada de um processo de reindustrialização, com a reintegração do
Brasil às cadeias globais.
(Por Estadão Conteúdo)
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