Paulo Guedes negocia com o Senado redução do valor do auxílio emergencial para estados e municípios - Walter Duerst/Fórum Econômico Mundial/Divulgação
Estados e municípios do país seguem à espera de repasses federais para recompor a queda drástica de receita, em especial de ISS (nas prefeituras) e ICMS (nos governos estaduais), em decorrência do isolamento e outras medidas de combate à covid-19. O Senado deve votar no sábado o projeto de ajuda emergencial, com desembolso de R$ 89,6 bilhões pela União. Mas o texto ficou parado há mais de uma semana na Casa, diante da resistência do governo federal à proposta.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, critica a
liberação de recursos sem contrapartidas aos entes, mesmo diante da
pandemia. E negocia com o Senado a inclusão da obrigatoriedade de
congelamento salarial de servidores por um ano e meio. Além disso,
Guedes defende a redução do auxílio. Há possibilidade de ser em torno de
R$ 50 bilhões.
Hoje, Guedes chegou a declarar que o Executivo
federal está sendo "generoso" com os governadores na proposta de auxílio
emergencial.
"A União cedeu tudo e os governadores ganharam duas
vezes. Primeiro, porque estão recebendo dinheiro. Segundo porque não
terão que dar o aumento. O governo, de novo, está sendo generoso e
estendendo a mão para a federação", declarou Guedes.
(Por:Paloma Savedra/O Dia)
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