- EDU ANDRADE / FATOPRESS/ ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - Criticado por senadores e na defensiva
durante audiência pública, o ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu que a
discussão sobre o isolamento social na pandemia da covid-19 não se
torne política. "Não ter neutralidade na avaliação ao que acontece é
muito ruim porque senão a gente sempre vai polarizar para o lado
político", afirmou.
O ministro declarou que, ao falar sobre a covid-19, estava se concentrando no bem-estar das pessoas. "A minha única preocupação são as pessoas. Eu não vou aceitar discutir isso politicamente", declarou Teich quando a sessão do Senado já durava três horas e meia.
O Brasil registrou 449 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total oficial de vítimas no País chegou a 5.466. O ministro anunciou um estudo da pasta para mudar a orientação de isolamento social, em que o distanciamento valeria apenas para algumas pessoas e regiões do País com Estados e municípios tomando a decisão final.
Criticado por ter falado em um relaxamento no isolamento, Teich ponderou que a mudança vai depender de uma queda na curva de casos. O ministro chamou a atenção para a possibilidade de pessoas ficarem doentes por outras razões ao ficarem em casa e do aumento na violência.
"Tem mais de 1,3 milhão de pessoas que morrem no Brasil por ano. Então eu não posso olhar, por mais que eu sofra com o número da covid, eu não posso deixar 1,3 milhão de mortes sem prestar atenção nelas também. Não é correto isso."
O ministro declarou que, ao falar sobre a covid-19, estava se concentrando no bem-estar das pessoas. "A minha única preocupação são as pessoas. Eu não vou aceitar discutir isso politicamente", declarou Teich quando a sessão do Senado já durava três horas e meia.
O Brasil registrou 449 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total oficial de vítimas no País chegou a 5.466. O ministro anunciou um estudo da pasta para mudar a orientação de isolamento social, em que o distanciamento valeria apenas para algumas pessoas e regiões do País com Estados e municípios tomando a decisão final.
Criticado por ter falado em um relaxamento no isolamento, Teich ponderou que a mudança vai depender de uma queda na curva de casos. O ministro chamou a atenção para a possibilidade de pessoas ficarem doentes por outras razões ao ficarem em casa e do aumento na violência.
"Tem mais de 1,3 milhão de pessoas que morrem no Brasil por ano. Então eu não posso olhar, por mais que eu sofra com o número da covid, eu não posso deixar 1,3 milhão de mortes sem prestar atenção nelas também. Não é correto isso."
Em resposta a senadores, o ministro afirmou que existe a possibilidade de uma segunda onda da doença, diante da notificação de pessoas diagnosticada com a doença duas vezes, mas que não é possível projetar isso com clareza pelo formato de diagnóstico realizado atualmente no País. Teich ponderou que não é possível estimar o pico da pandemia.
(Por:Estadão Conteúdo)
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