
- Rosinei Coutinho/SCO/STF
Rio - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministro Dias Toffoli, retirou de pauta o julgamento das ações que
definirão o modelo de distribuição de royalties de petróleo no Brasil.
Extremamente importante para as finanças do Estado do Rio e dos
municípios fluminenses, a apreciação estava marcada para o dia 29 de
abril. O adiamento já tinha sido pedido tanto pela bancada do Rio quanto
pelo governador Wilson Witzel.
No último dia 16, foi a vez de Witzel alegar os mesmos motivos. O Estado do Espírito Santo, outro estado produtor importante, também chegou a pedir uma nova data, tendo apresentado inclusive uma proposta a ser discutida posteriormente. Juntos, Rio, São Paulo e Espírito Santo são responsáveis por mais de 90% da produção de petróleo do país. No site do STF não consta um pedido de adiamento feito pelo governo de São Paulo.
"Fico muito feliz de o STF ter retirado da pauta. Foi
uma medida sensata. Precisamos tratar desse assunto com calma num outro
momento, depois da pandemia", disse Clarissa Garotinho, lembrando que
as perdas estimadas para o Rio, em caso de derrota no julgamento, seriam
de R$ 27,5 bilhões em quatro anos, de acordo com estimativas da Firjan.
Segundo o deputado Sargento Gurgel, "a decisão do
Supremo foi acertada porque o ambiente hoje requer esforços no combate à
pandemia do coronavírus, e o Estado do Rio não pode ter mais prejuízos
no momento". Os motivos da exclusão do julgamento da pauta ainda não
foram apresentados pelo STF.
(Por
O Dia)
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