
O artista plástico Abraham Palatnik | Foto: Reprodução/Internet
Natural
do Rio Grande do Norte, o artista plástico Abraham Palatnik morreu,
nesta sábado (9), no Rio de Janeiro, vítima da Covid-19. Ele estava
internado desde o último dia 28, no Hospital Copa Star, na capital
carioca.
Palatnik
tinha 92 anos e foi um dos pioneiros da arte cinética no país, que se
aproveita de fenômenos físicos, ilusão de ótica e montagens com o
posicionamento de peças. O artista nasceu em Natal em 19 de fevereiro de
1928. Filho de pais ucranianos, foi para o Rio de Janeiro no fim dos
anos 1940. Antes, porém, morou em Israel, onde frequentou o Instituto
Municipal de Artes de Tel Aviv, estudando pintura, desenho e filosofia
da arte.
Em 1948,
uma visita ao Hospital Psquiátrico Pedro II, no Engenho de Dentro,
mudaria os rumos da arte de Palatnik. No hospital, a psiquiatra Nise de
Oliveira desenvolvia trabalhos artísticos com pacientes, cujo resultado
seria o Museu de Imagens do Inconsciente, criado em 1952. Impressionado
com a arte dos internos, Palatnik abandonou tintas e pincéis e começou a
pesquisar a arte por meio da luz e dos movimentos.
O
trabalho Azul e roxo em seu primeiro movimento ganhou menção honrosa do
júri internacional da 1ª Bienal Internacional de São Paulo em 1951,
iniciando uma carreira de quase 70 anos dedicados às artes plásticas.
(Por:Portal da Tropical)
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