Vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, divulgado nesta sexta-feira - Reproducao Internet
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro confirmou,
nesta sexta-feira, que possui um "sistema particular" de informações. Em
entrevista à rádio Jovem Pan, ele informou que a rede é formada por
conhecidos em diversos estados.
"O que é meu serviço de informações particular? É o
sargento do batalhão do Bope do Rio de Janeiro, é o capitão do grupo de
artilharia lá de Fortaleza, é o policial civil que tá em Manaus, é meu
amigo que tá na reserva e me traz informação da fronteira. Este é meu
serviço de informação particular que funciona melhor do que este que eu
tenho oficialmente, que não traz informação. Esta sempre foi a minha
crítica. Este problema, temos aqui o aparelhamento de instituições e não
é fácil mudar isso aí", disse Bolsonaro.
No entanto, o presidente não foi questionado sobre o
suposto vazamento de informações da operação Furna da Onça ao seu filho,
o senador Flávio Bolsonaro. O empresário Paulo Marinho relatou o
vazamento à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal. Já o
parlamentar nega as acusações e diz que o empresário, que é seu suplente
na chapa, estaria interessado na vaga.
Na mesma entrevista, Bolsonaro disse que "jamais
entregará seu celular ao Supremo". "Um ministro do STF querer o telefone
do presidente da República, por causa de fake news, tá de brincadeira
comigo", disse, acrescentando que os Poderes são independentes e
precisam saber o seu limite.
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal
Federal, relator do inquérito que investiga a suposta interferência de
Bolsonaro na PF, enviou nesta sexta a notícia-crime que pede a apreensão
do celular presidente à Procuradoria-Geral da República (PGR). O envio
do pedido à PGR para que ela se manifeste a respeito é praxe em
investigações.
(Por
O Dia)
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