sexta-feira, 5 de março de 2021

Bolsonaro diz que governo contratou 400 milhões de doses da vacina até janeiro de 2022. Em live, presidente prometeu mais 60 milhões de doses de imunizantes até abril e afastou acusações de que seria ‘negacionista’

GOVERNO

 Presidente fez transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira, 4

O governo federal avançou na compra de vacinas para a Covid-19 nesta semana ao assinar duas portarias que demonstram a intenção de adquirir 138 milhões de doses – deste montante, seriam 100 milhões da Pfizer e outros 38 milhões da vacina da Janssen, de dose única. Em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira, 4, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil terá, ainda em março, 20 milhões de doses de imunizantes disponíveis e mais 40 milhões em abril. A quantidade bate com a previsão do Instituto Butantan de entregar 21 milhões de doses da Coronavac até o fim do mês para aplicação pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Temos contratado nesse corrente ano 400 milhões de doses até janeiro do ano que vem e temos 178 milhões em tratativas. No meio de março teremos, no mínimo, 20 milhões de doses disponíveis, porque é o mínimo mesmo, e para o mês seguinte mais 40 milhões. O Brasil é um dos países hoje que mais vacina no mundo”, disse o presidente, lembrando que a vacinação, “da parte do governo”, será voluntária. “Não vamos obrigar ou criar sanções a quem por ventura não tomar vacinas.” Ele negou, ainda, as acusações de que seria “negacionista” e anti-vacina. “Agora, vêm essas narrativas que somos negacionistas, não acreditamos em vacinas, aquela história toda para boi dormir, como fizeram na minha campanha em 2018”, falou.

Bolsonaro voltou a dizer que “não houve interferência” na troca da presidência da Petrobras. Ele substituiu Roberto Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna. “Não houve interferência, não falei que ia baixar preço na canetada. Faz [Silva e Luna] trabalho que o outro não fazia, que estava há 11 meses em casa”, reclamou. Recentemente, o governo federal também anunciou que zeraria os impostos federais cobrados sobre o óleo diesel por dois meses, a partir de 1º de março. Segundo ele, durante este tempo, será necessário encontrar uma contrapartida para a diminuição dos 35,15 centavos. “Tenho que achar outro lugar para buscar esse dinheiro, para respeitar a lei de responsabilidade fiscal. Temos dois meses para buscar outra fonte para esses 35 centavos.” 


(Por Jovem Pan)

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