CORONAVÍRUS
Foto: Reprodução/TV Tropical
Em entrevista ao Cidade Alerta RN, da TV Tropical, a governadora Fátima Bezerra explicou o seu posicionamento ao recusar a redução em uma hora no período de toque de recolher. A mudança das 20h para 21h foi proposta pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias, em audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira (10).
"Esclareço que não se trata de uma hora a menos no toque de recolher. Se trata de não transigir em defesa da saúde e da vida do povo potiguar. O debate não é esse. O que está em debate é a vida, é garantir o direito de ser atendido, de cuidar da saúde, de ter um leito de UTI, portanto de sobreviver", afirmou.
A governadora reforçou que está aberta ao diálogo com as prefeituras, entidades de classes e poderes, mas só após o término do atual decreto, que está em vigor por mais uma semana. Ela ainda destacou que leva em consideração o ponto de vista social da população potiguar. "Fizemos o apelo para manter a vigência do decreto até o dia 17. Ao longo desse período temos feito do diálogo o nosso instrumento para a gente mitigar esses impactos, considerando o ponto de vista social do nosso povo. Vivemos num país com 14 milhões de desempregados. Aqui, tomamos medidas mais brandas. Aqui, o comércio continua funcionando", declarou ao justificar as medidas publicadas em decreto.
À TV Tropical, ela voltou a pontuar o atual cenário da pandemia de covid-19 no Rio Grande do Norte. "O dado central é que o rn vive o pior momento da pandemia, isso está evidenciado na transmissibilidade do vírus, que se tornou muito mais perigosa e destruidora. Temos ocupaçao de leito beirando 100%, com epicentro em Natal e Região Metropolitana", disse.
"Temos que colocar a vida em primeiro lugar. Temos que acabar com essa falsa dicotomia entre vida e economia. O problema que está afetando a vida e a economia é a covid-19", finalizou.
(Por:Heilysmar Lima/Portal da Tropical)
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