domingo, 26 de outubro de 2014

Henrique lembra o caos na gestão passada: “Ninguém quer continuar como está.” “No segundo turno, os eleitores puderam comparar melhor os dois candidatos e perceber quem tem mais condições e força política para mudar o quadro difícil vivido hoje pelo Rio Grande do Norte"

FORÇA POLÍTICA

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O candidato do PMDB a governador, Henrique Eduardo Alves, disse que os potiguares vão para as urnas neste domingo conscientes de que as coisas no Rio Grande do Norte, como estão não devem continuar. Ele defende que os eleitores indecisos avaliem o que está errado no Estado e opte por quem tem melhores condições de promover as mudanças.

“A nossa expectativa é que, na hora de votar, o eleitor pense no Estado, avalie o que está errado e saiba quem tem realmente capacidade para mudar. Continuar como está, ninguém quer. Imagine coisa pior”, disse o candidato, em entrevista ao Jornal de Hoje.

Quanto ao segundo turno da eleição, Henrique acredita que os eleitores puderam comparar os dois candidatos e chegam ao dia da votação, neste domingo, fazendo melhor ideia de cada um dos concorrentes. “No segundo turno, os eleitores puderam comparar melhor os dois candidatos e perceber quem tem mais condições e força política para mudar o quadro difícil vivido hoje pelo Rio Grande do Norte”.
Henrique disse, ainda, que nesta eleição ele teve a oportunidade de mostrar o desalinho da gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Ele pede aos potiguares para que a população não aceite mais aventuras. Ele defendeu suas propostas como as mais viáveis para o Estado.

“Mostramos que o fracasso da atual administração não pode continuar por mais quatro anos, que o Estado não suporta mais aventuras e que nós temos propostas viáveis para recolocar o RN nos trilhos do desenvolvimento”, disse.

“Quero ser governador para ajudar as pessoas”
Emoção. Essa foi a marca dos últimos programas eleitorais dos dois candidatos ao Governo do RN, Henrique Eduardo Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD). Poupando os adversários de críticas e ataques, os dois preferiram focar nas caminhadas que cada um teve durante esses quase quatro meses de campanha. No caso de Henrique, por exemplo, o foco foi no amplo palanque e nos feitos dele como deputado federal após 44 anos de vida pública.

“Quero ser governador para cuidar melhor das pessoas, oferecer saúde e educação de qualidade. Vamos colocar a polícia nas ruas para frear essa onda de violência. E realizar as obras de infraestrutura que o estado precisa para tirar o nosso estado dessa estagnação econômica e promover o desenvolvimento para gerar mais empregos, mais renda e mais oportunidades em todas as regiões”, afirmou Henrique, que insistiu, durante toda a propaganda, com a máxima “quem compara, vota 15″.

O programa do peemedebista, é bem verdade, começou com a imagem de Robinson Faria. Com o candidato do PSD elogiando, na época em que era presidente da Assembleia Legislativa, o trabalho de Henrique Alves como deputado federal. A imagem, no entanto, dura pouco. Apenas alguns segundos. E logo depois já surge Henrique, ao lado de vários políticos reeleitos, discursando e falando do que já fez pelo Rio Grande do Norte.

O mesmo vídeo com a sequência de feitos de Henrique, claro, sem os escândalos e com o apoio dado a Henrique nas eleições do ex-presidente Lula e da atual presidente Dilma Rousseff, ambos do PT. E, se o Partido dos Trabalhadores hoje está ao lado de Robinson Faria, apoiando oficialmente o candidato do PSD, o vice-presidente da República, Michel Temer, que é do PMDB, ocupou alguns minutos do programa eleitoral de Henrique para falar que ele foi “fundamental” para a gestão federal.

Henrique lembrou o seu passado, de 44 anos de vida pública, como deputado federal. “Tenho 44 anos de vida pública. Lutei contra a ditadura militar, participei das diretas já e ajudei escrever a Constituição cidadã que restaurou a democracia em nosso país. São 11 mandatos consecutivos de deputado federal, uma história de lutas e de muito trabalho pelo Rio Grande do Norte e pelo Brasil”, relembrou.
“Não há um só município em nosso estado que, em algum momento, não tenha sido beneficiado com recursos”, disse Henrique.

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