sábado, 31 de janeiro de 2015

Eduardo defende bolsa atleta municipal: “É investimento, não despesa.” Secretário Municipal ressalta poder transformador do Esporte e da necessidade de um trabalho integrado dos governos nessa área

BENEFÍCIO

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Eduardo Machado tem o que comemorar após dois anos gerindo a Secretaria Municipal de Esportes. Com a garantia da destinação de recursos para a reforma de praças esportivas, o andamento da recuperação do tradicional ginásio Juvenal Lamartine e uma série de eventos ligados ao esporte que movimentaram o calendário 2013 e 2014, Dudu Machado, como é conhecido, faz projetos ainda mais audaciosos para esta segunda metade do mandato de Carlos Eduardo Alves (PDT) e espera emplacar o famoso Bolsa Atleta, projeto muito aguardado por desportistas locais.

Sobre política, cotado para ser candidato a vereador em 2016, Dudu Machado ressalta que é necessário entender o esporte de uma forma mais integrada entre as esferas municipal, estadual e federal. “Se o Brasil abraçasse o esporte, talvez não estivéssemos perdendo tantas crianças para as drogas, violência e o tráfico. Portanto, a grande dificuldade é fazer com que as pessoas e alguns governantes encarem o esporte com seriedade”, afirmou.

Confira a entrevista completa do secretário Dudu Machado:

Jornal de Hoje: Como avalia a gestão Carlos Eduardo?

Eduardo Machado: Apesar das muitas dificuldades encontradas, o Prefeito Carlos Eduardo conseguiu realizações importantes. A regularização dos serviços básicos, obras que muitos imaginavam que não saiam, saíram do papel, como as obras de mobilidade da Copa. Desde 2013 a cidade virou um canteiro de obras. O Prefeito conseguiu também uma coisa muito importante que foi recuperar a autoestima e credibilidade das pessoas para com a Prefeitura. Hoje o natalense sabe que existe uma gestão trabalhando e comprometida para melhor a cidade.

JH: Após dois anos, quais as principais conquistar frente a secretaria municipal de esportes?

EM: Conseguimos reacender a chama do esporte amador da cidade, através de competições que envolvem milhares de atletas, como a nossa Copa de Futebol sub 15. Também já é realidade a recuperação da nossa infraestrutura esportiva, com reforma e manutenção em diversas quadras e campos da cidade. Só em 2015 vamos investir 3,5 milhões na recuperação de 47 equipamentos esportivos da cidade. Outra coisa que melhorou foi a relação das federações e centros desportivos com a nossa secretaria. Hoje temos uma relação de parceria e cooperação mútua.

JH: O que ainda espera conquistar até o final do ano?

EM: Esperamos concluir a tão esperada reforma do Palácio dos Esportes, implantar o bolsa atleta municipal, executar todo nosso planejamento e seguir o nosso calendário esportivo, que será lançado em breve.

JH: Como vê a política municipal, estadual e nacional ligada ao Esporte?

EM: Infelizmente as políticas públicas para o esporte ainda acontecem de forma isolada. Temos até alguns bons programas e projetos, em todas as esferas de governo, porém eles não têm uma interação, o que dificulta até mesmo avaliar os resultados e viabilidade dos mesmos.

JH: Qual a maior dificuldade de se trabalhar nessa área?

EM: As vezes o esporte é prioridade no discurso, não na prática. Isso inviabiliza bastante alguns projetos no nosso país. O Brasil precisa encarar o esporte como um parceiro/aliado e como investimento, não como despesa. O esporte tem um poder transformador impressionante, às vezes, quem está de fora, não tem idéia. Se o Brasil abraçasse o esporte, talvez não estivéssemos perdendo tantas crianças para as drogas, violência e o tráfico. Portanto, a grande dificuldade é fazer com que as pessoas e alguns governantes encarem o esporte com seriedade.

JH: Como viu a determinação de corte de 25% na verba de custeio das secretarias?

EM: O Brasil passa por uma crise que ninguém sabe como isso vai acabar. É preciso se precaver, ajustar as contas para encarar as turbulências que estão por vir. Acho que é uma medida necessária e preventiva, que mostra a responsabilidade daqueles que estão administrando os recursos dos contribuintes de Natal.

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