SERVIDORES
A ex-governadora Rosalba Ciarlini deverá se explicar ao Tribunal de
Contas do Estado (TCE) nos próximos dias. Em auditoria realizada pelo
corpo técnico do órgão, foi constatado que o atraso de salários do Poder
Executivo do Estado, no período de setembro de 2013 a setembro de 2014,
foi resultado do crescimento expressivo das despesas com pessoal e de
uma série de impropriedades e irregularidades no planejamento e execução
orçamentária.
Emanuel AmaralLuciano Ramos quer esclarecer atrasos na folha entre 2013 e 2014
Ontem (29), o procurador-Geral de Contas, Luciano Ramos, pediu a citação da ex-governadora e dos ex-secretários da Administração e Planejamento, respectivamente, Alber da Nóbrega e Obery Rodrigues, para apresentarem defesa acerca das irregularidades apontadas pelo corpo técnico.
Segundo o relatório do TCE, o Governo do Estado não poderia assumir mais despesas com pessoal porque já estava acima do limite de gastos com salários imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Nos anos de 2013 e 2014, o Governo já atuava no limite prudencial. Naquele período, conforme Relatórios de Gestão Fiscal emitidos pelo próprio Executivo, a porcentagem da despesa total com pagamento de pessoal oscilou entre 48,22% e 48,79% da receita corrente líquida, quando o percentual fixado pela lei é de 46,55%.
Mesmo durante o período no qual o Poder Executivo estava acima do limite
prudencial de gastos com pessoal ocorreram pelo menos seis violações à
LRF, como a concessão de aumentos, reajustes e criação de cargos. Essas
concessões foram realizadas sem o necessário estudo prévio dos impactos
financeiros sobre o custo da folha de pagamento, que, no entendimento do
TCE, voltou a contrariar o que determina a LRF.
Na avaliação do corpo técnico, mesmo na situação de dificuldade fiscal, o Executivo concedeu aumentos salariais a servidores públicos a partir de 14 leis complementares de sua própria iniciativa, desobedecendo as exigências da LRF sobre o tema.
Da mesma forma, criou por lei 802 novos cargos e funções, além de reestruturar também, mediante sete leis, diversas carreiras de categorias de servidores, o que, segundo a auditoria, provocou impacto nas contas públicas. Outros problemas encontrados foram os crescentes pagamentos por meio de decisões judiciais que em setembro de 2014 atingiram R$ 8,4 milhões.
Além da citação para as explicações, o TCE decidiu pela formação de três novos processos para apurar a existência de funcionários com carga horária acima do limite permitido, pagamento de GTNS acima do percentual de 100% dos vencimentos e pagamento excessivo de horas suplementares. A relatora do processo é a conselheira Maria Adélia Sales para cujo gabinete será enviado o pronunciamento do Ministério Público junto ao TCE (MPjTCE).
Na avaliação do corpo técnico, mesmo na situação de dificuldade fiscal, o Executivo concedeu aumentos salariais a servidores públicos a partir de 14 leis complementares de sua própria iniciativa, desobedecendo as exigências da LRF sobre o tema.
Da mesma forma, criou por lei 802 novos cargos e funções, além de reestruturar também, mediante sete leis, diversas carreiras de categorias de servidores, o que, segundo a auditoria, provocou impacto nas contas públicas. Outros problemas encontrados foram os crescentes pagamentos por meio de decisões judiciais que em setembro de 2014 atingiram R$ 8,4 milhões.
Além da citação para as explicações, o TCE decidiu pela formação de três novos processos para apurar a existência de funcionários com carga horária acima do limite permitido, pagamento de GTNS acima do percentual de 100% dos vencimentos e pagamento excessivo de horas suplementares. A relatora do processo é a conselheira Maria Adélia Sales para cujo gabinete será enviado o pronunciamento do Ministério Público junto ao TCE (MPjTCE).
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