sexta-feira, 27 de março de 2015

PL quer sinalizar com placas pontos onde estão os “pardais” em Natal. A medida também servirá para coibir a chamada “indústria de multa”

BOM SENSO

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O vereador Felipe Alves (PMDB) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal para que a Prefeitura de Natal sinalize com placas verticais os pontos nas vias municipais onde existem os aparelhos redutores de velocidade, informando aos motoristas sobre a existência dos equipamentos, de modo a garantir ampla informação onde ocorrem as mudanças de velocidades repentinas, evitando assim a possibilidade de acidentes advindos de freadas bruscas para redução da velocidade. As placas de sinalização vertical deverão ser afixadas a 300 e 100 metros antes e, também, no local exato do aparelho, equipamento ou qualquer outro meio tecnológico medidor de velocidade.

Além da preocupação com a segurança dos motoristas e pedestres que utilizam diariamente às vias municipais a medida também servirá para coibir a chamada “indústria de multa”, haja vista que algumas vezes os controladores de velocidade eletrônicos estão posicionados em locais ermos, escondidos dos condutores dos veículos. Felipe Alves justiçou a apresentação da proposta lembrando que as alterações dos limites de velocidade e a instalação de diversos radares eletrônicos ocorridas na capital potiguar nos últimos dias, vem confundindo os motoristas, que, no afã de evitarem as multas, acabam colocando em risco o trânsito, por meio de freadas bruscas.

O vereador defende que os motoristas tenham mais informação a respeito dos locais onde estão instalados esses aparelhos: “Os condutores tem o direito de receber a informação prévia de que a velocidade da via será modificada, bem como o local exato do medidor de velocidade, podendo assim adotar os cuidados necessários para a segurança na via e evitar multas de forma inadvertida”, destacou.

O projeto irá tramitar agora nas comissões temáticas da Câmara Municipal para poder ser apreciado e votado em plenário. A expectativa do vereador autor da proposta é que a medida seja colocada em votação até o fim do primeiro semestre dos trabalhos legislativos no mês de julho.

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