O treinador disse ter “os pés no chão” e não estar “eufórico” com a estreia. Mas destacou a boa atuação do Brasil, sobretudo na segunda etapa, quando o time administrou a posse de bola e cansou o adversário. “São jogos de alto nível, os atletas merecem muito meu elogio. Era um desafio muito grande fazer frente ao Equador, mas eles venceram e mereceram, principalmente pelo segundo tempo.”
O técnico da seleção também dividiu os méritos com Rogério Micale, o treinador da seleção olímpica, ressaltando a presença de quatro atletas – Marquinhos, Renato Augusto, Neymar e Gabriel Jesus – entre os campeões da Rio-2016 que jogaram no Equador. “Obrigado Micale, obrigado seleção olímpica, que emprestou um espírito competitivo muito grande. As coisas estão ligadas”
Ao elogiar o destaque do jogo, Gabriel Jesus, Tite também valorizou a conversa que teve com os últimos treinadores do jogador no Palmeiras. “Tenho que ser justo. Cuca, Marcelo Oliveira e Oswaldo de Oliveira trabalharam com Gabriel. Isso me ajudou muito, falei com eles. Enchi o saco de muitos técnicos brasileiros. Fica meu agradecimento. A vitória foi muito em função deles”.
A solidariedade de Tite se estendeu até mesmo a seu antecessor Dunga e ao ex-coordenador Gilmar Rinaldi. “Eles pegaram a seleção num momento muito difícil. Estou dando sequência a esse processo. Foi um legado de Dunga, com atletas que já trabalhavam na seleção desta forma. Ele proporcionou isso”.
O segundo jogo de Tite no comando da seleção acontece na próxima terça-feira, às 21h45 (de Brasília), na Arena da Amazônia, em Manaus. A Argentina lidera as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2018 com 14 pontos. O Brasil é o quinto, com 12.
(com Estadão Conteúdo)
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