Segundo Eurico, a demissão foi decidida após reunião de mais de uma hora com o treinador. “Apesar de toda campanha feita, a torcida não ficou satisfeita, e eu mais do que ninguém também não fiquei satisfeito. O resultado não aconteceu da maneira que queríamos, mas não por deficiência ou incompetência do treinador. A saída é consensual”, disse Eurico em entrevista coletiva em São Januário.
Jorginho e Zinho também concederam entrevista ao lado de Eurico e mostraram que deixam o clube em paz. “Saio com a missão cumprida. Não da forma que gostaria, mas com o Vasco na Primeira Divisão. O final foi dramático, tirei um peso das minhas costas.” Jorginho disse que teve propostas para sair, mas que tinha um “compromisso com o Vasco, com o presidente, com a torcida e com os atletas.”
O auxiliar Zinho também negou mágoas e disse que continuará trabalhando com Jorginho, com quem conquistou a Copa do Mundo de 1994, como jogador, pela seleção brasileira. “Começou no Vasco uma parceria que vai durar muito tempo. Nosso nome já está marcado no mercado”, disse Zinho.
Jorginho permaneceu no cargo durante um ano e três meses. Contratado em agosto de 2015 para tentar salvar um então desesperado time na briga contra o rebaixamento, falhou no objetivo, mas foi o responsável pela reação vascaína que quase resultou em uma improvável permanência na elite. Embalado, Jorginho ganhou ainda mais força com o título carioca de 2016 conquistado sobre o Botafogo.
O começo de Série B também foi animador, com vitórias, bons números e liderança da tabela. A partir do segundo turno, no entanto, o Vasco caiu de forma impressionante. Foram somente sete vitórias em 18 partidas, retrospecto que fez com que o time chegasse à última rodada da Série B correndo risco de não subir. A vitória por 2 a 1 sobre o Ceará, de virada, evitou o vexame.
(Veja)
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