TRAGÉDIA DA CHAPECOENSE
As causas da queda do avião que levava a equipe da Chapecoense
a Medellín, na Colômbia, na madrugada ainda não foram determinadas, mas
as primeiras hipóteses começam a ser investigadas. Depois da
suspeita de pane elétrica da aeronave da empresa Lamia, que teria
provocado o acidente que deixou 71 mortos e 6 feridos, as autoridades
consideram a possibilidade de pane seca, ou seja, falta de combustível.
Em entrevista à TV colombiana Caracol, o presidente da Associação
Colombiana de Aviadores Civis, Jaime Hernandéz Sierra, afirmou que o
piloto do avião com a equipe brasileira pediu prioridade para
aterrissar, sem explicar qual seria o motivo da urgência. “Mas havia um
avião da VivaColombia com pouco combustível em emergência, portanto
tinha prioridade sobre a emergência do avião que caiu. Então,
infelizmente, se não se sabe qual é a emergência, não se sabe qual
prioridade precisa”, disse Sierra. “Portanto, acreditamos que tenha sido
falta de combustível”, completou.
O diretor da Lamia, Gustavo Vargas, não descartou nenhuma hipótese para
explicar o acidente. “Não podemos descartar nada, a investigação está em
curso e vamos esperar pelos resultados”, declarou. Em entrevista ao
site de VEJA, Vargas informou que o clube Chapecoense pagou 130 mil dólares pelos voos de Bolívia a Medellín e de Medellín a Bolívia.
Questionado sobre as condições da aeronave RJ85, cuja matrícula é
LMI2933, o diretor da empresa venezuelana garantiu que o avião de
dezessete anos estava “operável”. “Não era novo, mas era operável. Temos
feito muitos voos charter, transportamos times de futebol e seleções”,
afirmou. “Até agora tivemos bons resultados com este avião, que é
inglês, modelo 1999.”
(Veja.com)
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