O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em
nota, que a morte de Fidel Castro é como a perda de um irmão mais velho,
de um "companheiro insubstituível".
"Morreu ontem o maior de todos os latino-americanos, o comandante
em chefe da revolução cubana, meu amigo e companheiro Fidel Castro
Ruiz", disse ele, em nota à imprensa.
Lula lembra que conheceu Fidel pessoalmente, em julho de 1980, em
Manágua, durante as comemorações do primeiro aniversário da revolução
sandinista. "Mantivemos, desde então, um relacionamento afetuoso e
intenso, baseado na busca de caminhos para a emancipação de nossos
povos", ressaltou.
De acordo com ele, para os povos do continente e os trabalhadores
dos países mais pobres, especialmente os homens e mulheres de sua
geração, Fidel foi "sempre uma voz de luta e esperança".
Afirmou ainda que o espírito combativo e solidário de Fidel animou "sonhos de liberdade, soberania e igualdade".
Segundo Lula, mesmo nos "piores momentos, quando ditaduras
dominavam as principais nações, a bravura de Fidel e o exemplo da
revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania".
"Será eterno seu legado de dignidade e compromisso por um mundo
mais justo. Hasta siempre, comandante, amigo e companheiro Fidel
Castro", concluiu Lula, que não informou se irá ao funeral do líder
cubano.
( Aline Bronzati/Agência Estado)
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