Apesar de negar ser o real proprietário
do sítio Santa Barbara, em Atibaia, o ex-presidente Lula se viu mais uma
vez acuado diante de novas provas. Desta vez são mensagens trocadas
entre o arquiteto Igenes Irigaray Neto e o assessor da presidência da
República Rogério Aurélio Pimentel.
Nas mensagens, a dupla trata da reforma
do sítio, incluindo uma sauna que seria construída na propriedade. Como
se o e-mail não fosse uma complicação grande, ainda há um agravante que
reforça a acusação de tráfico de influencia: as mensagens foram trocadas
no dia 22 de novembro de 2010, ou seja, quando Lula ainda ocupava a
presidência da República.
Se por um lado isso enfraquece a defesa,
por outro deve servir de combustível para que os advogados de Lula
invistam mais ainda na agressividade e baixaria durante o julgamento. Os
advogados haviam admitido o esgotamento dos argumentos legais e a
certeza da condenação do cliente, o que levou José Roberto Batochio e
Cristiano Zanin a apelarem para chicanas e agressões ao juiz Sérgio Moro
durante o depoimento de Delcídio Amaral. Com mais essa prova, só
restará aos advogados apostarem na falsa narrativa elaborada pelo
Partido dos Trabalhadores.
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