“É mentira dizer que está entrando no trabalho e deixando todos os problemas para fora. Vai influenciar sim, o que vai precisar ter é um grupo de pessoas que o aconselhem”, disse Tite em sua sala na sede da CBF, no Rio de Janeiro. “Não tem como dissociar, vai depender muito da capacidade das pessoas próximas a ele de dizerem ‘fica tranquilo’. Mais ou menos, ou pouco ou muito, vai depender muito da capacidade do atleta.”
Neymar teve um pedido de prisão apresentado pelo Ministério Público da Espanha na semana passada por suspeita de corrupção na transferência do Santos para o Barcelona, em 2013, e ainda enfrenta processos no Brasil e no país europeu por denúncias de sonegação fiscal.
Assim que assumiu o comando da seleção, em junho, Tite se preocupou em diminuir a pressão sobre Neymar na equipe, inclusive retirando dele a braçadeira de capitão. O técnico chegou a descrever como “desumano” depositar todas as cobranças sobre o atacante.
Neymar tem correspondido dentro de campo, liderando o Brasil na conquista do inédito ouro olímpico na Rio-2016 e tendo papel decisivo nas seis vitórias em seis jogos sob comando de Tite nas eliminatórias da Copa do Mundo. Para Tite, o jogador de 24 anos ainda está amadurecendo tanto dentro como fora de campo. “Ele está num processo de evolução, inclusive de maturidade. Ele vai atingir o ápice de sua carreira lá com 27, 28 anos”.
(Veja)
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