Com ajuda de pastores, presos são batizados em caixa d'água (Foto: Andréa Tavares/G1)
Dentre os participantes, homens novos e velhos que cometeram diversos delitos. O processo de evangelização dura em torno de seis meses. Detentos que já atuam como pastores dentro do presídio realizam cultos diariamente no local. "Estamos fazendo o que o Senhor nos mandou, levando a palavra de amor, misericórdia, perdão e principalmente ressocialização, mostrando para os internos que existe um Deus que os ama e que pode reescrever as suas histórias", relata o pastor Hilton Andrade, que comandou o momento de fé na penitenciária. Os batizados são pessoas que cometeram vários crimes, mas desejam viver uma vida diferente. "Encontraram a fé", destaca um ex-detento que agora ajuda a compor o mutirão de fé da Assembleia.
Para os detendos, batismo é momento de fé e renovação (Foto: Andréa Tavares/G1)
Detentos já batizados e outros observadores lotavam o pátio em frente ao pavilhão 1 de Alcaçuz e ajudavam a compor o coro de cânticos religiosos. No momento da celebração, muitos choraram, outros seguraram as lágrimas. Mas todos se comoveram. O evento foi marcado por palmas e louvores. "O ato do batismo simboliza que a pessoa passa a fazer parte do corpo de Cristo. Quando alguém é batizado, ele deixa o homem velho e se torna uma pessoa renovada", disse o pastor.
A felicidade e a emoção eram sentimentos visíveis no rosto dos homens presentes na cerimônia. “Agora eles têm uma nova família, que é a igreja, que os abraça, numa sociedade onde sofrem preconceito”, ressalta o pastor, que enfatiza também os bons resultados com os participantes do projeto. "A grande maioria muda de vida sim, percebemos que Deus toca o coração deles", afirmou.
Emocionados, presos entoam louvores durante cerimônia (Foto: Andréa Tavares/G1)
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