TRAGÉDIA DA CHAPECOENSE
A comissária de bordo Ximena Suárez, uma dos seis sobreviventes da tragédia com o avião da Chapecoense
que caiu na Colômbia e matou 71 pessoas, nesta terça, contou como foram
os últimos segundos de terror dentro da aeronave. De acordo com o
governador de Antioquia, Luis Pérez, que conversou rapidamente com
Ximena no hospital, ela relatou que as luzes do avião se apagaram. “O
pouco que ela falou foi que luzes começaram a se apagar repentinamente e
que 40 ou 50 segundos depois sentiu a pancada. Ela se lembra até aí”,
disse o político em entrevista a veículos de comunicação do país.
Pérez fez questão ainda de salientar que a comissária não deu mais
nenhum detalhe e que nenhuma informação pode ser acrescentada a esse
breve relato para não prejudicar as investigações que se iniciam.
Assim como Ximena, outros sobreviventes do acidente estão sob
tratamento intensivo em hospitais colombianos, o goleiro da Chapecoense
Jackson Follmann se recupera de uma amputação da perna direita, segundo
os médicos informaram na manhã desta quarta. O zagueiro Hélio Neto
também seguia sob cuidados intensivos por traumas severos no crânio,
tórax e pulmões. O lateral Alan Ruschel teve a coluna operada e ainda
corre risco de ficar paraplégico.
O desastre aéreo é o pior já registrado na Colômbia em mais de vinte anos, e o mais grave na história do futebol brasileiro.
(Veja.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário