Há exatos 10 anos, o América empatava com o Atlético-MG em pleno
Mineirão lotado por 2 a 2 e conquistava o acesso à Série A do Campeonato
Brasileiro. O gol de Max, marcado aos 35 do segundo tempo, daria o
segundo acesso do Alvirrubro na história à elite do Campeonato
Brasileiro. Feito que é tido com um dos maiores da história do clube até
hoje. No mês passado, a reportagem do NOVO entrevistou Souza, o
principal jogador daquele time e eleito o melhor da Série B no ano, para
relembrar a reta final daquela campanha.
O meia, que era chamado de "Showza", pela torcida conta que o momento de mais tristeza para os jogadores foi a impotência após a derrota por 2 a 1 para o Santo André em pelo Machadão lotado. O América precisava, naquele momento, apenas de um empate para subir de divisão, mas não conseguiu. "Os jogos aqui a gente dificilmente perdia. A torcida ia e sabia que a gente ia conseguir um bom resultados",conta.
Mas dessa vez o improvável aconteceu. "Havia toda uma preapração, uma festa inteira se a gente conseguisse o acesso, no jogo que antecedeu o Atlético-MG, que foi contra o Santo André", lembra o craque. "Foi um momento dificil, que depois dessa partida, eu passei a noite com vários amigos, numa granja, numa chácara. Não conseguia dormir, não conseguia entender e estive com várias pessoas do meu lado", explica.
Segundo ele, o fator físico pesou naquele dia. O jogo aconteceu às 15h, por conta do horário de verão.
O próximo compromisso depois daquela partida seria o Atlético-MG, na última rodada, em pleno Mineirão com mais de 70 mil torcedores. O Galo já era campeão antecipado e era o adversário mais temido do certame. Apesar disso, o jogador disse que o grupo sempre acreditou no acesso, mesmo diante das circustâncias e do cenário que se desenhava no jogo final.
"O nosso time era muito forte e nós não conseguimos o resultado contra o Santo André, porque teve antes teve acho que um jogo contra o Vila Nova [e na sequência o Guarani] e o desgaste foi muito grande. E pra jogar aqui no calor, as pernas não obedeciam. Nós não conseguimos nem o empate. Mas eu acreditava, até porque o Atlético já tinha conseguido. Já era campeão. Então de uma certa forma tem aquela relaxada, eles já tinham participado de algumas festas, então não é a mesma coisa, apesar de que também eles não teriam responsabilidade nenhum, jogam fácil. Mas eu acreditava, sim, que a gente poderia conseguir o resultado", conta.
Só teve um momento em que ele disse que duvidou. "Agora, depois do 2 a 0, aí ficou mais difícil, mas felizmente nós conseguimos, buscamos força", lembra. "Teve num momento que Paulo Isidoro me olhou e disse: 'Souzinha, e agora o que nós vamos fazer?' Vamoscorrer até morrer dentro de campo. Não tem outra coisa a fazer não. E felizmente nós conseguimos", conclui.
A história da partida final foi contada pelo NOVO na Revista dos 100 anos do América, publicada no aniversário do clube no ano passado.
( Leonardo Erys/NovoJornal)
O meia, que era chamado de "Showza", pela torcida conta que o momento de mais tristeza para os jogadores foi a impotência após a derrota por 2 a 1 para o Santo André em pelo Machadão lotado. O América precisava, naquele momento, apenas de um empate para subir de divisão, mas não conseguiu. "Os jogos aqui a gente dificilmente perdia. A torcida ia e sabia que a gente ia conseguir um bom resultados",conta.
Mas dessa vez o improvável aconteceu. "Havia toda uma preapração, uma festa inteira se a gente conseguisse o acesso, no jogo que antecedeu o Atlético-MG, que foi contra o Santo André", lembra o craque. "Foi um momento dificil, que depois dessa partida, eu passei a noite com vários amigos, numa granja, numa chácara. Não conseguia dormir, não conseguia entender e estive com várias pessoas do meu lado", explica.
Segundo ele, o fator físico pesou naquele dia. O jogo aconteceu às 15h, por conta do horário de verão.
O próximo compromisso depois daquela partida seria o Atlético-MG, na última rodada, em pleno Mineirão com mais de 70 mil torcedores. O Galo já era campeão antecipado e era o adversário mais temido do certame. Apesar disso, o jogador disse que o grupo sempre acreditou no acesso, mesmo diante das circustâncias e do cenário que se desenhava no jogo final.
"O nosso time era muito forte e nós não conseguimos o resultado contra o Santo André, porque teve antes teve acho que um jogo contra o Vila Nova [e na sequência o Guarani] e o desgaste foi muito grande. E pra jogar aqui no calor, as pernas não obedeciam. Nós não conseguimos nem o empate. Mas eu acreditava, até porque o Atlético já tinha conseguido. Já era campeão. Então de uma certa forma tem aquela relaxada, eles já tinham participado de algumas festas, então não é a mesma coisa, apesar de que também eles não teriam responsabilidade nenhum, jogam fácil. Mas eu acreditava, sim, que a gente poderia conseguir o resultado", conta.
Só teve um momento em que ele disse que duvidou. "Agora, depois do 2 a 0, aí ficou mais difícil, mas felizmente nós conseguimos, buscamos força", lembra. "Teve num momento que Paulo Isidoro me olhou e disse: 'Souzinha, e agora o que nós vamos fazer?' Vamoscorrer até morrer dentro de campo. Não tem outra coisa a fazer não. E felizmente nós conseguimos", conclui.
A história da partida final foi contada pelo NOVO na Revista dos 100 anos do América, publicada no aniversário do clube no ano passado.
( Leonardo Erys/NovoJornal)
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