Sérgio Moro está fazendo escola.
Antes um cavaleiro solitário visto com desconfiança pelos mais céticos
que não acreditavam na evolução da Lava Jato. Moro virou celebridade, um exemplo para a magistratura brasileira, mas um transtorno para os ministros do Supremo Tribunal Federal.
Enquanto em menos de dois anos, o juiz
paranaense condenou políticos e empresários as mais severas penas, os
ministros do STF continuam batendo boca em público. Brigam entre eles
para impor suas ideias e levam para às ruas a roupa suja que deveriam
lavar em casa.
Dormem em berço esplêndido na principal
Corte do país dezenas de processos envolvendo políticos que sequer foram
analisados. Um caso exemplar de leniência é o do Paulo Maluf. Procurado
em mais de 100 países do mundo, com fotos estampadas nas telas dos
computadores dos aeroportos internacionais, o deputado federal, que
representa São Paulo, continua impune. Insisti em dizer que é inocente,
mas o dinheiro resgatado nas contas lá fora é dele e da família. Se
tivesse caído nas mãos do Moro, jamais teria saído da cadeia quando foi
preso pela primeira vez.
(JornaldoPaís)
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