A marqueteira Mônica Moura, mulher do também marqueteiro João Santana, ambos responsáveis pela campanha do PT à presidência nas eleições de 2006, 2010 e 2014, contou ao relator do processo de cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Herman Benjamin, que parte do dinheiro destinado ao pagamento dos serviços prestados pelo casal seria feito com dinheiro de caixa 2 e que o acerto seria tratado com o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
Segundo informações do portal G1, a conversa também teve a participação do atual prefeito de Araraquara, Edinho Silva, que seria responsável pela parte do pagamento feito "por dentro".
“A parte por fora ele me encaminhou para conversar com a Odebrecht”, disse Mônica.
Ainda segundo a marqueteira, o acerto total foi de R$ 105 milhões: R$ 70 milhões pelo caixa oficial e outros R$ 35 milhões pelo caixa 2. A defesa de Guido Mantega tem negado as acusações.
(Notícias ao Minuto)
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