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Avenida Mor Gouveia, em Natal, ficou alagada na manhã da quinta (1º) após as chuvas (Foto: Marksuel Figueredo/Inter TV Cabugi)
Os alagamentos provocados pela chuva em Natal viraram alvo de uma ação
do Ministério Público contra a Prefeitura da capital. A promotora de
Defesa do Meio Ambiente, Gilka da Mata, pediu na última quinta-feira
(1º) uma audiência de conciliação em regime emergencial entre o
município e moradores de ruas e avenidas que sofrem com o problema, para
que sejam estabelecidos prazos para obras de drenagem na região.
Na petição, o MPRN pediu que a Prefeitura de Natal seja intimada a
fornecer todas as informações cabíveis acerca das obras, com cronograma
de conclusão, além de esclarecer quais são as providências que estão
sendo tomadas para atender a população atingida pelos alagamentos.
O trecho em questão compreende as ruas e avenidas São José, Capitão-Mor
Gouveia, Jerônimo Câmara e Jaguarari, que abrangem parte das Zona Sul e
Oeste da capital. Na última quarta-feira (1º), uma chuva de pouco mais
de uma hora alagou ruas na região. Na avenida Capitão-Mor Gouveia, um
carro ficou submerso pela água.
O pedido foi feito dentro de uma ação que já tramitava na 2ª vara da Fazenda Pública de Natal e aguarda decisão.
“Os moradores da localidade estão preocupados e têm procurado
insistentemente o Ministério Público e o próprio Poder Judiciário, para
serem informados sobre a conclusão das obras e sobre as medidas de
socorro emergencial que o Município precisa adotar em relação aos
moradores locais nos momentos de chuva”, explicou a promotora de Justiça
Gilka da Mata.
Uma ação civil pública foi ajuizada pelo MPRN em 2017. Em novembro
passado, a Justiça deferiu pedido de liminar para determinar que a
Prefeitura de Natal retome e conclua as instalações relativas ao sistema
de drenagem da área e determinou o bloqueio judicial de recursos para a
realização das obras.
No dia 19 de dezembro, em nova decisão, a Justiça suspendeu o bloqueio,
porque a Prefeitura afirmou que a verba necessária para a continuidade
das obras de drenagem inacabadas já estava garantida. Em seguida, no dia
2 de fevereiro de 2018, o Município de Natal ofereceu contestação,
quando novamente confirmou que havia conseguido recursos federais para o
reinício da obra.
(Por G1 RN)
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