ELEIÇÕES 2018
Robinson afirmou que, se eleito, vai propor audiências em Brasília que promovam discussão ampla sobre legislação e integração
A solução para frear a onda de violência que assola os estados
brasileiros, inclusive o Rio Grande do Norte, passa necessariamente por
um pacto federativo, em que todos os entes se unam para combater facções
criminosas que atuam no país. Isso foi o que defendeu o candidato à
reeleição para governador Robinson Faria (PSD), durante a série de
entrevistas com os candidatos promovida pela TV Ponta Negra no Jornal do
Dia, nesta quinta-feira, 30.
Na visão do candidato, a segurança é
um problema nacional e, por isso, precisa ser tratado na esfera federal
por todos os estados, de forma integrada entre os entes dos municípios,
estados e união. Ele afirmou que, se eleito, vai propor audiências em
Brasília que promovam uma discussão ampla sobre legislação e integração.
“A segurança sempre será a minha bandeira”, respondeu quando
questionado pela jornalista e apresentadora do JD, Margot Ferreira, se a
segurança continuaria sendo sua bandeira como no primeiro mandato.
Robinson
Faria explicou a origem do cenário violento no Rio Grande do Norte,
entretanto, fez questão de frisar os investimentos do seu governo no
setor. Um deles, considerado um dos mais relevantes, foi devolver a
autoestima do policial, dando promoções que há 20 anos eram esperadas
pela categoria. Além disso, ampliou para 20% as verbas do estado
direcionadas à segurança. “Resolvi uma demanda de décadas, herdada por
falta de investimentos no passado. Fiz minha parte e não recuei.
Tínhamos cadeias de papelão e hoje é modelo”, ironiza, referindo-se à
Penitenciaria Estadual de Alcaçuz, que foi construída em terreno de
dunas, o que favorecia as fugas.
Educação e saúde
Na
visão do candidato do PSD, segurança, no entanto, não está relacionada
somente ao policiamento e sistema prisional. Passa também pela educação,
desemprego e desigualdade social. Nesse sentido, ele implantou as
escolas de tempo integral, que dão a oportunidade de 12 mil jovens
permanecerem na escola durante todo o dia. E, para aqueles com situação
financeira fragilizada, criou os restaurante populares, que fornecem
refeições nutritivas a baixo custo.
Margot Ferreira reconheceu os
esforços de Robinson Faria na área da saúde, declarando: “houve
investimentos na interiorização da saúde, justiça seja feita”, admitiu a
jornalista. Isso porque o governo Robinson deu prioridade à
descentralização do atendimento aos pacientes do SUS, visando desafogar o
atendimento em Natal e dando mais agilidade para acolhimento desses
pacientes nas cidades polo do interior. Os investimentos deram condições
a hospitais regionais, como os de Mossoró, Pau dos Ferros, Parnamirim,
Caicó e Currais Novos, atenderem melhor, inclusive com modernas UTIs.
Perguntado
sobre as soluções para a crise financeira, Robinson Faria também
lembrou de legislações importantes para setores emblemáticos da economia
potiguar, como a Lei da Carcinicultura e a Lei do Queijo Artesanal.
“São ações que dão segurança jurídica para os empresários. Criamos um
ambiente favorável para atração de empresas. São medidas inovadoras que
tanto sonho para o Rio Grande do Norte”. Ele esclareceu que as ações
deixaram o estado em condições de receber novos investimentos e, por
isso, quer dar continuidade ao trabalho como governador.
(Agora)
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