sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Robinson defende pacto federativo para frear onda de violência no Brasil. Para candidato, a segurança é um problema nacional e precisa ser tratado na esfera federal por todos, de forma integrada entre entes dos municípios, estados e união

ELEIÇÕES 2018
 
 Robinson afirmou que, se eleito, vai propor audiências em Brasília que promovam discussão ampla sobre legislação e integração

A solução para frear a onda de violência que assola os estados brasileiros, inclusive o Rio Grande do Norte, passa necessariamente por um pacto federativo, em que todos os entes se unam para combater facções criminosas que atuam no país. Isso foi o que defendeu o candidato à reeleição para governador Robinson Faria (PSD), durante a série de entrevistas com os candidatos promovida pela TV Ponta Negra no Jornal do Dia, nesta quinta-feira, 30.

Na visão do candidato, a segurança é um problema nacional e, por isso, precisa ser tratado na esfera federal por todos os estados, de forma integrada entre os entes dos municípios, estados e união. Ele afirmou que, se eleito, vai propor audiências em Brasília que promovam uma discussão ampla sobre legislação e integração. “A segurança sempre será a minha bandeira”, respondeu quando questionado pela jornalista e apresentadora do JD, Margot Ferreira, se a segurança continuaria sendo sua bandeira como no primeiro mandato.

Robinson Faria explicou a origem do cenário violento no Rio Grande do Norte, entretanto, fez questão de frisar os investimentos do seu governo no setor. Um deles, considerado um dos mais relevantes, foi devolver a autoestima do policial, dando promoções que há 20 anos eram esperadas pela categoria. Além disso, ampliou para 20% as verbas do estado direcionadas à segurança. “Resolvi uma demanda de décadas, herdada por falta de investimentos no passado. Fiz minha parte e não recuei. Tínhamos cadeias de papelão e hoje é modelo”, ironiza, referindo-se à Penitenciaria Estadual de Alcaçuz, que foi construída em terreno de dunas, o que favorecia as fugas.

Educação e saúde
Na visão do candidato do PSD, segurança, no entanto, não está relacionada somente ao policiamento e sistema prisional. Passa também pela educação, desemprego e desigualdade social. Nesse sentido, ele implantou as escolas de tempo integral, que dão a oportunidade de 12 mil jovens permanecerem na escola durante todo o dia. E, para aqueles com situação financeira fragilizada, criou os restaurante populares, que fornecem refeições nutritivas a baixo custo.

Margot Ferreira reconheceu os esforços de Robinson Faria na área da saúde, declarando: “houve investimentos na interiorização da saúde, justiça seja feita”, admitiu a jornalista. Isso porque o governo Robinson deu prioridade à descentralização do atendimento aos pacientes do SUS, visando desafogar o atendimento em Natal e dando mais agilidade para acolhimento desses pacientes nas cidades polo do interior. Os investimentos deram condições a hospitais regionais, como os de Mossoró, Pau dos Ferros, Parnamirim, Caicó e Currais Novos, atenderem melhor, inclusive com modernas UTIs.

Perguntado sobre as soluções para a crise financeira, Robinson Faria também lembrou de legislações importantes para setores emblemáticos da economia potiguar, como a Lei da Carcinicultura e a Lei do Queijo Artesanal. “São ações que dão segurança jurídica para os empresários. Criamos um ambiente favorável para atração de empresas. São medidas inovadoras que tanto sonho para o Rio Grande do Norte”. Ele esclareceu que as ações deixaram o estado em condições de receber novos investimentos e, por isso, quer dar continuidade ao trabalho como governador.

(Agora)

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