Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência - AFP PHOTO / EVARISTO SA
São Paulo - Em evento
de aproximação com o eleitorado feminino nesta quinta, em Porto Alegre, o
candidato do PSL à Presidência nas eleições 2018, Jair Bolsonaro,
rebateu as declarações de Ciro Gomes (PDT), que na véspera o chamou de "projetinho de Hitler tropical".
"Ele (Ciro) diz que Hitler é inteligente. Ele está
tendo coragem de elogiar Hitler, o que já é uma coisa bastante
complicada", afirmou. Para o deputado federal, Ciro é um dos culpados
por "enterrar o Brasil". "Realmente eu não sou tão conhecedor de muita
coisa quanto ele, que já foi ministro do Lula e ajudou a enterrar o
Brasil nesse caos ético, moral e econômico que nos encontramos hoje",
disse.
No encontro, o candidato do PSL foi questionado sobre
vídeo de campanha de Geraldo Alckmin divulgado nesta quinta-feira, que o
ataca indiretamente. A peça mostra problemas a serem enfrentados pelo
próximo presidente sendo atingidos por projéteis, e termina com o mote
"não é na bala que se resolve".
Ao responder, Bolsonaro chamou Alckmin de "pacifista
desarmamentista" e provocou o tucano a não andar com carro blindado.
"Armas não geram violência e flores não garantem a paz. Ele que deixe de
andar com carro blindado e segurança que eu acredito na proposta dele",
disse.
Bolsonaro também comentou a acusação de que uma
funcionária do presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) teria sido
ameaçada com uma arma por um simpatizante do candidato do PSL, na tarde
de quarta-feira. "Ele é um especialista em invadir propriedade, levar
terror à cidade. Ele está acusando os outros do que ele faz", afirmou.
O candidato ainda comentou a questão das fronteiras e
afirmou que a lei de migração "transformou o Brasil em país sem
fronteira". "Na fronteira, entra depois de uma triagem e, se forem
refugiados, vamos agir de forma humanitária. Escancarar as fronteiras
para ninguém", disse.
Evento
Bolsonaro foi recebido por centenas de apoiadores, a
maioria mulheres, na Casa do Gaúcho, na região central de Porto Alegre. E
prometeu "igualdade" ao afirmar que mulheres devem ter posse de arma
para se defender. "Queremos que vocês tenham o direito à legítima
defesa. Vocês não são frágeis. O que não pode são os homens retirarem de
vocês esse direito de portar algo que, além de defender a sua vida,
defende a vida dos seus filhos", disse o candidato em meio a aplausos.
Ele ficou no local por cerca de duas horas e falou
apenas por poucos minutos. No resto do tempo, o candidato ficou tirando
fotos e selfies com candidatos do PSL no Rio Grande do Sul e apoiadores.
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