LIBERDADE
Lula cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro desde
então, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (Heuler
Andrey/AFP)
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal
(STF), liberou nesta segunda-feira, 27, para a pauta do plenário
virtual, no colegiado com os 11 ministros, o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) contra decisão que negou seu pedido de liberdade preventiva em
abril. O caso será julgado entre os dias 7 a 13 de setembro.
Na madrugada do dia 5 de abril, por seis votos a cinco, os ministros
rejeitaram um pedido preventivo do petista, que foi preso naquela mesma
semana, em 7 de abril. Lula cumpre pena por corrupção passiva e lavagem
de dinheiro desde então, na Superintendência da Polícia Federal em
Curitiba (PR).
O recurso contra a decisão do plenário da Corte foi apresentado ao
final de junho, nas vésperas do recesso judiciário, que durou todo o mês
de julho. No pedido, a defesa do petista requeria que o processo fosse
levado para julgamento no plenário físico ainda em agosto. Os defensores
do ex-presidente afirmam que o STF decidiu pela “possibilidade” da
execução de pena após condenação em segundo grau, não sendo ela
“automática”.
Após ser condenado em primeira instância, Lula teve a condenação
confirmada em segundo grau neste ano, pelo Tribunal Regional Federal da
4ª Região (TRF4), que elevou sua pena no caso do tríplex do Guarujá (SP)
para 12 anos e um mês.
Virtual
No plenário virtual, a análise do pedido é feita eletronicamente
pelos 11 ministros da Corte. Como o acesso ao ambiente de julgamento é
remoto, a apresentação dos votos pode ocorrer a qualquer momento dentro
do prazo. Se todos votarem antes da data final, o resultado já poderá
ser conhecido previamente – mas isso só acontecerá quando o último dos
ministros apresentar sua posição. Pelas regras, o relator, neste caso
Fachin, é o primeiro a apresentar o voto.
(Por
Estadão Conteúdo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário