quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Candidato à presidência da Câmara pede ‘contato maior’ de Bolsonaro. Capitão Augusto (PR) diz que trabalhar com bancadas temáticas "é um erro"

FUTURO GOVERNO
 
 Capitão Augusto (PR), deputado federal, é candidato à Presidência da Câmara (//Divulgação)

Reunidos para a posse de Jair Bolsonaro (PSL), deputados divergem ao analisar a governabilidade do presidente eleito. Um dos candidatos à presidência da Câmara e membro da bancada da bala, Capitão Augusto (PR) afirmou que o ‘tendão de Aquiles’ do governo é o Congresso, em especial a própria Câmara dos Deputados.

“Está faltando um contato maior. Essa questão de trabalhar com as bancadas temáticas é um erro”, criticou.

Já o deputado Delegado Waldir, líder do PSL até fevereiro, discordou da posição e afirmou que o governo, ao longo da transição, negociou com todos os partidos que podem participar da base aliada.

“As pessoas que dizem que ele não tem articulação só podem estar negando o fato que ele recebeu mais de 300 deputados”, destacou.

Sobre a liderança do partido na Câmara, Waldir diz que o posto a partir de fevereiro ainda está em aberto. “É uma conversa que leva tempo e se o partido ver na minha pessoa a figura pra liderar, farei com prazer”.

Quem também falou sobre a governabilidade do governo Bolsonaro com o Congresso foi o senador Major Olímpio. “A cada dia é uma dor, desde a constituição do ministério. Foi uma mudança do modelo de relação entre os poderes executivo e legislativo” afirmou o senador. Sobre a Reforma da Previdência, ele garantiu que é uma prioridade.


( Por Edgar Maciel/Veja.com.br)

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