Capitão Augusto (PR), deputado federal, é candidato à Presidência da Câmara (//Divulgação)
Reunidos para a posse de Jair Bolsonaro (PSL), deputados divergem ao analisar a governabilidade do presidente eleito. Um dos candidatos à presidência da Câmara e membro da bancada da bala, Capitão Augusto (PR) afirmou que o ‘tendão de Aquiles’ do governo é o Congresso, em especial a própria Câmara dos Deputados.
“Está faltando um contato maior. Essa questão de trabalhar com as bancadas temáticas é um erro”, criticou.
Já o deputado Delegado Waldir,
líder do PSL até fevereiro, discordou da posição e afirmou que o
governo, ao longo da transição, negociou com todos os partidos que podem
participar da base aliada.
“As pessoas que dizem que ele não tem
articulação só podem estar negando o fato que ele recebeu mais de 300
deputados”, destacou.
Sobre a liderança do partido na Câmara,
Waldir diz que o posto a partir de fevereiro ainda está em aberto. “É
uma conversa que leva tempo e se o partido ver na minha pessoa a figura
pra liderar, farei com prazer”.
Quem também falou sobre a governabilidade do governo Bolsonaro com o Congresso foi o senador Major Olímpio.
“A cada dia é uma dor, desde a constituição do ministério. Foi uma
mudança do modelo de relação entre os poderes executivo e legislativo”
afirmou o senador. Sobre a Reforma da Previdência, ele garantiu que é
uma prioridade.
( Por
Edgar Maciel/Veja.com.br)
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